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Amazon vai doar R$ 5,3 milhões para construção de fábrica de vacinas do Butantan

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A Amazon anunciou que irá doar a R$ 5,3 milhões para apoiar a construção do novo prédio do Instituto Butantan que abrigará a produção de vacinas contra a Covid-19. Com a atitude, a empresa integra a lista de 39 companhias que irão repassar parte de suas receitas para acelerar a construção do prédio na capital paulista.

Essa é a segunda doação realizada pela empresa no Brasil em prol do combate à pandemia. Em julho de 2020, a Amazon doou R$ 5 milhões para a compra de itens de proteção individual e equipamentos médicos essenciais, como ventiladores mecânicos.

A ONG Comunitas é responsável pelo repasse dos R$ 185,6 milhões obtidos a partir das doações de todas as companhias envolvidas na ação de arrecadação junto ao governo do estado. Na lista, estão empresas como Vale, iFood, Magazine Luiza, B2W, Minerva, Ambev, BTG Pactual e JBS, que doou R$ 5 milhões para o projeto.

Iniciativa para vacinas contra Covid-19

A iniciativa funciona a partir de um novo modelo de governança compartilhada desenvolvido pela Comunitas e que permite às empresas participação ativa nas tomadas de decisão. Para isso, foi criado um núcleo de governança composto por 12 membros responsáveis por coordenar comitês voltados ao recebimento de fundos, modelagem jurídica e compliance, execução da obra e montagem e comunicação.

Segundo reportagem da revista Exame, a governança compartilhada se estende até a conclusão do primeiro lote de vacinas. Depois disso, a autonomia será do Butantan.

A fábrica está em construção desde o início de novembro e abrigará produção nacional da vacina em 11.000 m², quase quatro vezes maior que a atual fábrica do Instituto Butantan, que tem 1.880 m². O objetivo do instituto é produzir, em escala industrial, 100 milhões de doses anualmente a partir de janeiro de 2022. A previsão para a conclusão do projeto é no mês de setembro.

Fonte: Exame