Dentro do comércio digital, além dos e-commerces que comercializam os seus próprios produtos, também existe um outro formato de negócio que vem se destacando consideravelmente: os marketplaces. Para os consumidores, a possibilidade de encontrar inúmeros produtos de diversos lojistas, e poder comparar o preço, sem sair do site, é a praticidade e comodidade que eles tanto desejam na hora de consumir. Consequentemente, é uma excelente tática para quem investe neste modelo, afinal, contará com um sortimento maior de itens, sem precisar fazer altos investimentos em estoque e logística, principalmente.
Tendo em vista o expressivo crescimento dos marketplaces no Brasil, reunimos, neste artigo, dados e informações relevantes para você que pensa em transformar o seu e-commerce em um marketplace. Além de apresentar as vantagens de investir nesta estratégia, para que a sua loja aumente a receita.
Por que ter um marketplace?
Antes de tudo, entenda que marketplace é uma espécie de shopping center virtual, isto é, são lojas virtuais que permitem que outras lojas e/ou pessoas anunciem e vendam os seus itens por ali (sellers). Desta forma, é possível oferecer um catálogo maior aos clientes e um mix de produtos ainda mais amplo. É interessante destacar que ele pode operar em três formatos principais: B2B (Empresa para Empresa), B2C (Empresa para Consumidor) e C2C (Consumidor para Consumidor). Mas, afinal, por que investir nele?
Impossível não começar respondendo esta pergunta a partir de dados do mercado. Segundo a Ebit | Nielsen, os marketplaces tiveram uma participação de 78% no faturamento total do e-commerce brasileiro no primeiro semestre de 2020. Além disso, há registros de que R$ 30 bilhões do faturamento do comércio digital no Brasil, neste mesmo período, foi proveniente dos marketplaces, representando um crescimento de 56% em comparação a 2019.
Outro dado relevante foi apresentado pela pesquisa realizada pela PwC e UPS em 2020. Ela apontou que 95% dos consumidores brasileiros que fazem compras on-line, realizam as aquisições através de um marketplace. Isso sem mencionar que 44% destes consumidores disseram que pretendem fazer mais compras por meio destas plataformas dentro de um ano. Além disso, até mesmo o número de fornecedores que desejam ofertar seus produtos em um shopping virtual também aumentou, principalmente, por causa do baixo custo e da alta efetividade.
Dicas para começar a operar como um marketplace
Em um marketplace, os sellers – ou seja, os parceiros que ofertam os seus produtos por ali – compartilham o seu estoque com o shopping virtual e, normalmente, são responsáveis pela entrega dos pedidos. O comissionamento é previamente acordado entre o marketplace e os sellers, e em geral, o valor das vendas é recebido pelo shopping virtual e repassado para os parceiros posteriormente.
Mas, para isso, é fundamental contar com uma plataforma de e-commerce que esteja preparada para operar como um marketplace. Até mesmo para te dar as ferramentas necessárias para fazer o gerenciamento dos sellers, políticas comerciais, estoque, preços, comissionamento etc. Aqui, é fundamental se atentar à tecnologia que você escolherá, afinal, ela poderá contribuir positiva ou negativamente nos resultados e na performance do seu negócio.
Outra dica importante é: Ao invés de começar ofertando produtos de diversas categorias diferentes, pense em atender um nicho específico, ou algo que complemente os itens que você já comercializa em seu e-commerce. Desta forma, será mais fácil se destacar no mercado competitivo, além de tornar as suas ações de marketing digital mais assertivas, pois será mais simples entender quem é o seu público e qual é o seu perfil.
Após estas dicas, dados e insights, você certamente se sentirá mais seguro para apostar em um marketplace e explorar ainda melhor as oportunidades que o mercado apresenta. Leve o seu negócio a um próximo nível!