Como expandir seu negócio físico para o universo online
Quem tem um comércio físico sabe que hoje, mais do que nunca, é muito importante vender também pela internet. Os empresários observam o mercado e, ao perceber que o número de consumidores que compra em lojas virtuais cresce a cada dia, cai a ficha de que não dá mais para ficar tão longe do mercado online atualmente.
O crescimento do varejo online impulsionou a tendência do omni-channel, que nada mais é do que a junção entre a loja física e virtual, favorecendo também os novos interesses do consumidor, que cultiva hábitos multicanais e quer comprar da forma e através do canal que lhe for mais conveniente e prático no momento.
Uma vez que não existem mais barreiras entre o empreendimento físico e o e-commerce, o cliente tem total liberdade para comprar pela internet após conhecer o produto pessoalmente (ou o contrário).
Os consumidores também esperam que a experiência de compra vá além do ato de comprar, ou seja, o atendimento de qualidade é cada vez mais valorizado, assim como a personalização. Os clientes buscam uma marca que consiga satisfazer suas necessidades de maneira customizada, criando uma espécie de relacionamento.
Isso pode ser conquistado através da interação pelas redes sociais, pelo envio de e-mails marketing personalizados e com conteúdo exclusivo, entre outras possibilidades – e assim se constitui outra tendência que a sua empresa não pode ficar de fora!
Os lojistas que já possuem um empreendimento físico e agora desejam expandir suas vendas para a internet estão no caminho certo: atentos às mudanças no comportamento de seus consumidores e aos avanços do mercado.
Por outro lado, porém, muitos deles acreditam que uma loja online funciona praticamente da mesma forma que uma “off-line” e, por isso, acabam administrando os dois negócios da mesma forma – o que é um verdadeiro equívoco.
Para ter sucesso nos dois ambientes, é preciso, primeiramente, entender que um e-commerce e uma loja física possuem diferenças fundamentais, além de aprender a se adaptar a elas para não perder espaço no mercado.
Como exemplo, temos o fato de que, no caso do ambiente físico, os lojistas devem encontrar o melhor ponto para introduzir seu negócio, onde exista o maior fluxo possível de pessoas dispostas a comprar aquele tipo de produto ou de simplesmente “dar uma olhadinha” na vitrine e voltar em uma próxima oportunidade.
No e-commerce, como já se pode imaginar, isso ocorre de maneira totalmente distinta: o fluxo de pessoas que o visitam depende das estratégias e ferramentas de marketing digital que divulgarão o negócio, atraindo consumidores.
Um empresário virtual precisa estar disposto a investir em anúncios no Google e no Facebook, no envio de e-mail marketing e outras estratégias que sejam capazes de seduzir clientes até a compra.
Existe também outra diferença básica entre os dois: ao abrir um e-commerce, a marca que já conta com um empreendimento físico tem vantagem, pois está consolidada em seu mercado de atuação e é conhecida pelo público.
Enquanto isso, quem entra no segmento online como único canal de vendas precisa investir em mais estratégias e ferramentas de divulgação para expandir o negócio.
Um equívoco comum entre os empresários que abrem uma loja virtual para um negócio físico já estabelecido é que, geralmente, gasta-se muito esforço em medidas que deveriam ser tidas como secundárias, principalmente nos primeiros momentos da loja, que deveriam ser dedicados a atrair clientes.
Uma dessas tarefas é o cadastramento de produtos, já que o lojista quer cadastrar no e-commerce todos os produtos disponíveis na loja física – o que é um processo desgastante e inadequado para quem está começando (já falamos por aqui é importante ir aos poucos e que, em muitos casos, é melhor contar com apenas um produto (ou com poucos), principalmente quando se trata de um novo negócio).
O maior erro está em gastar energia demais. Nesse momento, o ideal é focar em outras medidas que possam ajudar no equilíbrio entre os dois negócios – mas, enfim, como você pode fazer?