O mercado de moda plus size já é uma realidade no Brasil. Afinal, mais de 50% dos brasileiros estão acima do peso. Mas o preconceito ainda existe, tanto das confecções quanto das lojas. Quem não conhece alguma mulher que já se sentiu constrangida dentro de um provador?
Quem disse que roupa para gordinha tem que ter cara de roupa para gordinha? Seria possível marcas que nunca trabalharam para esse mercado plus size desenvolverem modelos para tamanhos grandes?
Foi com essas dúvidas e questionamentos que Cristina Horowicz e Sylvia Sendacz criaram a Flaminga. Uma multimarca virtual, que entrou no ar neste mês e pretende estabelecer um novo diálogo com as mulheres que vestem números grandes.
“A gente entende que esse mercado vinha sendo ignorado. E o virtual atende à necessidade de experimentar em casa sem pressão e constrangimento”, afirma Cristina Horowicz ,empresária com mais de 25 anos de experiência no ramo da moda.
As marcas parceiras não são necessariamente plus size: elas produzem uma moda autoral, sofisticada e de qualidade. A plataforma criada para a loja contará com um provador virtual para orientar a compradora sobre o seu biótipo e a roupa ideal para ela.
“A gente quer oferecer conteúdo sobre moda através de uma curadoria. Trazer dicas, mostrar tendências, mas selecionando e filtrando as informações”. Diz Cristina.
Outra preocupação das sócias era com a estética e a usabilidade do site. A experiência de Sylvia com direção de comerciais para a publicidade foi fundamental.
“Nossa pesquisa sobre esse mercado mostrou que os sites de compras tinham cara de catálogo sem nenhum charme. A gente queria receber a cliente plus size na nossa página com a mesma elegância das grandes multimarcas virtuais.”