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Westwing estreia com queda na B3 após IPO movimentar R$ 1,16 bilhão

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

As ações da plataforma de comércio eletrônico Westwing recuavam cerca de 9% na quinta-feira (11), em estreia no segmento Novo Mercado da B3, após precificar IPO a R$ 13 por papel, em operação que movimentou R$ 1,16 bilhões.

Às 10h27, os papéis caíam 8,85%, a R$ 11,85, enquanto o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, sem as ações da plataforma em sua composição, avançava 0,88%. Na mínima até o momento, atingiu R$ 11,60. A faixa indicativa oscilava de R$ 10,50 e R$ 13,66.

No IPO, foram vendidas 33.099.562 ações na oferta primária e outras 56.269.254 na secundária, que teve como vendedores a Oikos e a Tatix, além de Carlos Andres Alfonso Mutschler Castillo (presidente) e Eduardo Balbao Ribeiro de Oliveira (vice-presidente de operações).

Os recursos da oferta primária — R$ 430,3 milhões — serão destinados para expansão de mercado, marketing, tecnologia, marca própria e logística, de acordo com o prospecto preliminar do IPO, que tem como coordenadores BTG Pactual, XP Investimentos, JPMorgan e Citi.

Lucro da Westwing

Com sede em São Paulo, a Westwing afirma ter aproximadamente 9 milhões de usuários cadastrados e opera um modelo de comércio eletrônico semelhante a uma revista, que além da compra em si, também serve de referência de decoração e estilo aos clientes.

De janeiro a setembro de 2020, a receita sob a métrica GMV somou R$ 270,35 milhões, enquanto a receita líquida alcançou R$ 167,86 milhões. No período, o lucro líquido foi de R$ 17,058 milhões, com margem líquida em 10,2%.

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Fonte: UOL, com Reuters