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Varejo registra crescimento discreto no segundo trimestre, mas inadimplência pode avançar

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

O varejo brasileiro deve apresentar um crescimento discreto no segundo trimestre de 2024, segundo projeções do IBEVAR-FIA Business School. O estudo indica que o varejo restrito, que inclui bens duráveis e não-duráveis, deve crescer 2,1% no período. Por outro lado, o varejo ampliado (que inclui também veículos e material de construção) deve registrar um aumento de 2,5%.

Apesar da leve recuperação nas vendas observada desde o início do ano, o IBEVAR alerta para o impacto da taxa de juros na ponta, que permanece elevada e limita um crescimento mais vigoroso do setor. Nesse mês de abril, segundo análise da Stone, o varejoretaiu 0,5% em relação a março.

De acordo com o levantamento, a redução da inflação e seus efeitos sobre a massa real de pagamentos contribuem para a retomada das vendas. Porém, Claudio Felisoni, presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School, afirma que “os juros altos ainda pressionam o consumo”.

Inadimplência no varejo em alta

Em paralelo ao crescimento do varejo, o estudo também projeta um aumento na taxa de inadimplência para o terceiro trimestre de 2024. A estimativa é que a taxa fique entre 5,12% e 5,86%, com média de 5,49% para abril de 2024.

Para Felisoni, o crescimento das vendas, combinado com condições menos favoráveis para quitação das dívidas, explicam a elevação da taxa de inadimplência.