A máxima de que o cliente está sempre certo soa obsoleta em muitos sentidos, mas não deixa de ser verdade em pontos específicos. O norte das marcas, independente do setor de atuação, deve manter a equação em tendência às vontades do consumidor, atrelando isso também a produtos condizentes. Um exemplo de priorização deste outro lado é o da Sallve, marca brasileira de cosméticos que deixaria Andy Dunn, diretor executivo da Bonobos, orgulhoso.
Dunn acredita veementemente no Digitally Native Vertical Brands (DNVB), conceito explicado como “obsessão pela experiência do cliente”. O case da Sallve, de acordo com a CDO da empresa, Márcia Netto, pode ser visto como a exemplificação prática disso.
“O DNVB comanda nosso modus operandi e é nisso que nos baseamos para criar a jornada mais benéfica possível para o consumidor e a marca. A aplicação disso, por sua vez, não precisa ser feita em locais nunca explorados”, explica. Com a última fala, a executiva afirma que essa disrupção das relações com o cliente acontece em indústria já tradicionais, como são os cosméticos.
Além disso, a Sallve em específico visa atingir millenials, atuando em modelo direto com o consumidor. “Introduzimos os dermocosméticos para a geração Z e millenials com um trabalho de community led growth. Na prática, acreditamos que tudo começa com uma conversa. Isso torna o tráfego mais orgânico e dedicado aos clientes”, pontua Márcia.
De acordo com a CDO, 70% dos pedidos da Sallve são orgânicos e contam com interação constante da comunidade. “Além de contribuir com as vendas, o planejamento DNVB influencia os consumidores a verem a marca como ‘love brand’, valorizando ainda mais a experiência e os mimos distribuídos”, complementa.
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