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Portugueses gastaram 3 vezes mais em sites internacionais em 2020

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Os portugueses continuam privilegiando as compras online em sites internacionais, mesmo em um ano marcado pela pandemia de Covid-19, em que se apelou ao consumo interno para fazer face à crise econômica subsequente.

Segundo dados da Revolut, compilados entre 1º de março e 31 de dezembro de 2020, os consumidores portugueses gastaram mais do triplo em sites de comércio eletrônico internacionais, quando comparando os valores gastos em sites nacionais.

Apesar disso, o comércio eletrônico em páginas portuguesas registou um incremento substancial, com os clientes gastando três vezes mais em marcas nacionais, quando comparado com igual período do ano anterior.

Só nos últimos três meses do ano, que englobaram os gastos na Black Friday, Cyber Monday e Natal, as marcas nas quais os clientes portugueses da Revolut fizeram as suas compras foram Amazon, Aliexpress, Apple, Zara e eBay.

Viagens em baixa

Sem surpresa, o impacto da pandemia de Covid-19 e as restrições à circulação afetaram substancialmente as viagens para fora do país. Registou-se uma quebra de quase 58% no número de consumidores portugueses que viajaram neste período de 2020, face a igual período do ano anterior.

A redução drástica do número de viajantes impactou também negativamente o valor gasto no estrangeiro, registando-se uma quebra de 67% nos valores gastos.

Pagamentos sem contato crescem

Os consumidores portugueses também aderiram a formas mais seguras para fazer seus pagamentos. Em março, os pagamentos com cartões Revolut contactless rondavam os 53%.

Em dezembro, a percentagem de pagamentos feitos com a tecnologia ‘sem contato’ ultrapassou os 77%, com os remanescentes 23% a serem feitos em operações de chip/PIN.

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Fonte: Grande Consumo