O PicPay quer estar na vanguarda dos meios de pagamento no Brasil com uma nova tecnologia: pagamentos por reconhecimento facial. Os primeiros testes com a tecnologia já estão sendo feitos na nova sede do Banco Original, controlador do PicPay.
O aplicativo, que popularizou o uso de QR codes nas transações financeiras em 2012, quer liderar uma nova mudança nos pagamentos digitais. Com a reabertura do comércio, os planos são expandir o processo para todos os consumidores e estabelecimentos interessados.
A empresa acredita que a pandemia do novo coronavírus mudou a forma com que os clientes optam por realizar pagamentos, priorizando métodos que evitem o contato direto com superfícies. Somente em abril, o PicPay ganhou novas 3 milhões de contas, atingindo a marca de 20 milhões de clientes.
Utilizando o reconhecimento facial nos pagamentos, a empresa espera liderar um novo movimento de transformação digital pós-coronavírus. A tecnologia é capaz de reconhecer o consumidor mesmo com a máscara de proteção facial, item obrigatório em espaços públicos em várias cidades do país por causa da doença.
A aposta da companhia é que em alguns anos esse método de pagamento seja “o novo QR Code”, assim como acontece na China, onde a tecnologia já é comum.
Como funciona a tecnologia
A primeira aplicação prática da tecnologia está sendo testada na nova sede do Banco Original, onde os funcionários usarão seus rostos cadastrados para entrar no edifício quando o período de isolamento social terminar. No café interno do prédio, será possível também pagar os pedidos usando reconhecimento facial.
O processo de pagamento dura em média 30 segundos, segundo reportagem da Exame. Após fazer o pedido a um atendente, o usuário precisa se posicionar em frente a um tablet para que tenha seu rosto validado.
Com a confirmação da identidade, o atendente libera a cobrança e o cliente recebe uma notificação no aplicativo do PicPay. Após confirmar a compra, a operação é finalizada e o valor é debitado da conta.
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