Logo E-Commerce Brasil

Instacart tem problemas após boa atuação durante pandemia

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

A Instacart, depois de se envolver na campanha de comércio eletrônico em massa da pandemia, está considerando como seguir em frente, informou o Wall Street Journal na terça-feira (5).

Isso ocorre depois que os fundadores abordaram rivais como DoorDash e Uber Technologies sobre possíveis negócios.

Esses não foram bem sucedidos, e o novo CEO da Instacart tentou mais tarde – mas ainda assim, nenhum acordo foi alcançado. E uma consideração de IPO também parecia fracassar.

Há mais concorrência agora, com vários varejistas agora usando várias empresas de entrega para lidar com pedidos on-line e negociar melhores condições.

E outras mercearias estão construindo suas próprias redes – e algumas incentivando o retorno às compras presenciais, a opção mais lucrativa para os varejistas, pois não há taxas de entrega ou acréscimos de produtos.

O WSJ escreveu que as vendas da Instacart aumentaram 330% de 2019 a 2020, de acordo com a empresa de pesquisa 1010data Services. Mas as coisas não estavam indo tão bem em 2021, diminuindo para 15% de crescimento.

As vendas estão diminuindo para outros negócios impulsionados pela pandemia, incluindo entrega de alimentos – embora o DoorDash tenha conquistado participação de mercado em geral. A participação da Instacart diminuiu, caindo de 40% para 30%.

Para competir, a Instacart anunciou planos de reduzir o tempo de entrega para 30 minutos para os principais clientes e montou uma campanha publicitária, além de buscar acordos com rivais.

Leia também: Instacart cria recurso para atrelar produtos com TikTok

Fonte: CNBC