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Grow reduz operação e demite metade dos funcionários no Brasil

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A Grow está reduzindo 50% de sua operação no Brasil. Uma nova rodada de demissões que foi confirmada pela empresa, que afirmou que a medida é consequência dos impactos financeiros do novo coronavírus, segundo reportagem do Mobile Time.

“A instabilidade do cenário econômico causado pela pandemia trouxe a emergência da difícil tomada de decisão que implicou no desligamento de grande parte da equipe operacional e corporativa no Brasil”, disse a companhia em comunicado enviado à publicação.

“Foi uma decisão difícil, realizada a despeito da ótima performance que os profissionais vinham apresentando no dia a dia da empresa, mas foi a decisão possível nesse momento de pandemia, incertezas e forte crise econômica” continua o comunicado.

Grow permanece no país

A Grow explicou que a rodada de demissões acontece apenas no Brasil. A empresa nega que está próxima do fim.

“A Grin informa que não procede a informação de que está encerrando suas operações no Brasil. Apesar dos duros impactos e decisões gerados pela paralisação, a empresa segue acreditando que a micromobilidade tem um futuro promissor, e continuará dedicada a sua atuação no país, com foco em um plano de retomada e na estruturação de uma empresa financeiramente sustentável e no desenvolvimento de novos modelos de negócios que melhor se encaixam no cenário pós-pandemia”, disse a Grow em nota.

“Um exemplo é o Grin4U, um sistema de aluguel individual e mensal das patinetes e bicicletas, que são opções bastante seguras para evitar contágio do coronavírus, no cenário de reabertura das cidades. O plano é escalar esse modelo, além de retomar faseadamente as atividades core de micromobilidade compartilhada”, ainda segundo a nota.

No informe matinal, a Grow alertou a seus trabalhadores que não tem dinheiro em caixa para pagar a multa rescisória de 40%, como deve ser feita, uma vez que a maioria dos funcionários da Grow estão sob o regime da CLT.

Neste caso, a empresa informou que “passa por uma situação de caixa bastante delicada, mas está estudando todas as formas possíveis de arcar com os encargos trabalhistas dos funcionários demitidos”, mas não confirmou o pagamento da rescisão.

A companhia ainda informou que manterá o seguro saúde dos funcionários por seis meses, oferecerá cestas básicas, cartas de recomendação e auxílio e assistência na busca de novos empregos.

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As informações são do Mobile Time