Com a pandemia, veio o boom do comércio eletrônico. E, no período de isolamento, muitos acreditavam que, assim que as lojas físicas voltassem a abrir, o on-line perderia seu espaço. Agora, em 2023, já sabemos que isso não se concretizou. Para se ter uma ideia, o e-commerce brasileiro bateu a marca de R$169.59 bilhões em faturamento em 2022 ― R$ 18 bi a mais que o ano anterior, segundo dados da ABComm Forecast.
Junto a isso, outro número vem chamando a atenção: o de fraudes. Mesmo que o levantamento integral do ano de 2022 ainda não tenha sido divulgado, há um relatório que apontam os resultados de janeiro a junho, que já mostram como o problema tem se intensificado, aumentando 9%, o que representa um total de R$ 3 bi.
Tokenização de bandeira: como ela garante a segurança dos pagamentos digitais
Diante de números como esses que apresentamos, é natural que a busca pela segurança nos pagamentos digitais esteja ganhando espaço. Entre os principais recursos, está a tokenização de bandeira. Ela substitui os dados de pagamentos como número de cartão de crédito, por credenciais únicas de pagamento do usuário. O estabelecimento passa a trabalhar com estas credenciais resultantes da tokenização que vinculam o usuário, dispositivo e estabelecimento de forma única.
Para o titular do cartão, nada muda, e os registros reais ficam protegidos e armazenados onde as credenciais geradas serão únicas para determinado canal digital, não podendo ser utilizada por outros.
Entenda como funciona o fluxo das informações com a tokenização de bandeira:
Segundo o diretor de inovação da First Tech, Edmar Siqueira, os requisitantes do token realizam um processo chamado vinculação de credencial/dispositivo. Com a vinculação, as credenciais de pagamento serão únicas, amarrando o portador, dispositivo, aplicativo de pagamento ou estabelecimento. Com isso, aumenta a chance da autorização da transação, uma vez que as credenciais e token foram previamente aprovados pelo emissor.
Além da segurança: com a tokenização você pode fazer mais
Como você pôde ver até aqui, garantir a segurança dos pagamentos digitais é um dos objetivos da tokenização de bandeira. Mas essa não é sua única vantagem. Entre as principais, podemos destacar:
Como dar início à tokenização dos pagamentos digitais?
Esse processo é possível por meio do HoP DTS (Digital Token Service), solução desenvolvida pela First Tech. Ela atende aos fluxos transacionais propostos nas soluções de M4M (MDES – MasterdCard) e TR-TSP (Visa), reduzindo custos e tempo de implantação. Edmar explica que com a solução em nuvem e certificada pelas bandeiras, é possível reduzir muito todo o processo, habilitando a tokenização de forma quase que imediata. Para isso, conta com a seguinte estrutura:
Ainda vale mencionar que os espaços são monitorados e gerenciados 24 horas. Se alguém do time de analistas de sustentação perceber uma situação anormal, ele pode entrar em ação, seguindo um rígido protocolo operacional. Os elementos da plataforma são atualizados regularmente com versões estáveis de software-base ou firmware.
Conformidade com o PCI
O PCI (Payment Card Industry Security Standards Council) foi fundado em 2006 pela iniciativa conjunta da Visa, MasterCard, American Express, Discover e JCB. O principal objetivo do PCI é evitar fraudes, e o HoP DTS segue à risca suas orientações, ah, sem contar que a First Tech faz parte do boarding do PCI no Brasil.
A tokenização de bandeira, com você leu, desponta como uma solução para garantir a segurança em pagamentos digitais. Visto o grande número de tentativas de fraude, é importante mostrar ao consumidor que o e-commerce está preparado para essas transações e que seus dados estão seguros.