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Empreendedores brasileiros não têm medo de arriscar, diz estudo

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

O empreendedor brasileiro não tem medo de arriscar. Segundo uma pesquisa feita pelo grupo Sage, 61% dos empresários de pequenas e médias empresas no Brasil estão confortáveis em correr riscos. Em 2013, o índice brasileiro era de 56%.

O Business Index mapeia o comportamento dos empreendedores em 14 países. Os brasileiros ficaram na frente de americanos, canadenses e australianos. O Brasil está em segundo lugar, atrás do Norte da África, que compreende Marrocos e Tunísia.

A média mundial é de 49%. Um terço dos entrevistados disse que ficou mais avesso aos riscos nos últimos sete anos.

A pesquisa abordou ainda o que poderia melhorar no ambiente de negócios no Brasil. A estrutura tributária é o que mais impede o crescimento das pequenas empresas. Reduções de impostos (43%), da burocracia (18%) e da taxa de juros (10%) foram as principais reinvindicações. Os tributos e os processos burocráticos também são considerados obstáculos para os empresários.

Apesar de menos confiantes na economia, 72% dos empresários esperam aumento de faturamento em 2015. Este foi o maior índice entre todos os países ouvidos. Os brasileiros acreditam que o faturamento pode crescer em média 7,3%. O otimismo foi apontado também com contratações: 65% disseram que devem aumentar a equipe nos próximos 12 meses.

Quase todos os países estão confiantes com o resultado de suas economias. Os mais otimistas são Polônia, Reino Unido e Cingapura.

Quando perguntados sobre exportação, 35% dos brasileiros apontaram que mudanças nas leis são necessárias para melhorar o cenário exportador. No mundo, o que mais atrapalha a exportação de pequenas empresas são os custos com logística e o nível de competição no exterior.

A pesquisa ouviu 14 mil empresários em 18 países. No Brasil, foram 890 entrevistados, entre julho e agosto deste ano. Confira o estudo completo aqui.

Fonte: Exame