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Cerveja em lata no varejo físico do Grande ABC custa até 8% menos que online

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

Uma lata de cerveja no varejo físico da região do Grande ABC chega a custar em média, 8% menos em relação ao e-commerce. O dado faz parte de um levantamento feito pela Sieve Price Intelligence em parceria com a Infoprice durante o mês de maio, analisando 22 produtos.

De acordo ainda com o estudo, a lata de cerveja tem preço médio de R$ 2,36 nas lojas físicas, enquanto nas virtuais dos mesmos varejistas, sobre para média de R$ 2,54. Em relação à garrafa de 600ml, a diferença também é de -8%: enquanto o preço médio físico é de R$ 7,78, o médio online é de R$ 8,38. Já quando analisada a long neck, o preço médio no varejo físico (R$ 2,75) é 12% menor que no online (R$ 3,08).

Das cervejas com maior diferença entre as prateleiras e os cliques está a Germânia de 710ml (lata), que no online, foi encontrada por R$ 5,24 e no offline, variou entre R$ 3,39 (preço mínimo), R$ 4,87 (preço médio) e R$ 4,99 (preço máximo). Com isso, a diferença no preço mínimo chega a ser de -54,6%.

Mas a variação não acontece só entre lojas concorrentes. A pesquisa também mostrou que o valor das cervejas pode ter variação de até 15,9% na mesma loja, entre o físico e virtual. Em uma das lojas analisadas, a cerveja Heineken Premium de 350ml (lata) teve preço médio de R$ 2,57 no offline, enquanto no online, subiu para R$ 3,05.

Para Jefferson Costa, Gerente de Inteligência de Preços na Sieve, os dados mostram que a diferença está relacionada à conveniência de comprar online e a baixa competitividade do segmento na internet.

“Enquanto o mercado de eletrônicos costuma oferecer melhores preços no mercado online, a lógica não se repete para bens de consumo não duráveis. Para que os preços sejam competitivos com o offline o mercado precisa crescer. Isso dependerá principalmente do fator cultural nos brasileiros”, defende Paulo Garcia, Diretor da InfoPrice.