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Amazon usa videoconferência para verificar novos vendedores em meio à pandemia

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado de e-commerce desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

A Amazon está testando o uso de videoconferências para verificar a identidade de comerciantes que desejam vender mercadorias em seus sites, em um novo plano para combater fraudes sem a necessidade de encontros presenciais durante a pandemia, disse a empresa no domingo. As informações são da Reuters.

A maior varejista online do mundo há muito tempo enfrenta um minucioso exame sobre como verifica falsificações e produtos supostamente inseguros em sua plataforma. Por causa de falsificações a empresa teve problemas e sofreu perda de parcerias. Sendo assim, os produtos falsificados frustraram grandes marcas como Apple e Nike e desencorajaram algumas de vender pela Amazon.

A Amazon disse que seu programa piloto começou no início deste ano e inclui compromissos presenciais com possíveis vendedores. No entanto, mudou exclusivamente para a videoconferência em fevereiro devido a requisitos de distanciamento social relacionados ao coronavírus.

A verificação por entrevista, além de outras análises de risco realizadas pela Amazon, ocorreram com mais de mil candidatos de China, Estados Unidos, Reino Unido e Japão.

O aumento da moderação pode dificultar alguns vendedores da China, que registraram várias contas usando redes privadas da internet ou contas de serviços públicos falsos. Os comerciantes na China responderam por 40% dos 10 mil principais vendedores da Amazon na Europa, segunda pesquisa de 2019 da Marketplace Pulse.

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