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Amazon reforça investimentos no B2B

Por: Vivianne Vilela

Diretora de Conteúdo do E-Commerce Brasil

Vivianne Vilela atua como Diretora de Conteúdo, do E-Commerce Brasil há mais de 11 anos. É responsável pela curadoria dos eventos, dentre eles o Fórum E-Commerce Brasil (maior evento de e-commerce das Américas). Passou mais de 7 anos trabalhando em projetos nacionais para promover a inclusão, transformação e expansão no uso da tecnologia dos pequenos negócios no Brasil pelo Sebrae Nacional.

A AmazonSupply.com foi lançada em 2012 e vende, atualmente ,1,25 milhões de itens que vai de produtos como material de limpeza, escritório, energia a ferramentas manuais.  Na visão de Sebastian Gunningham (VP Senior of Seller Services) “Não há nenhuma empresa que não gostaria de ter uma experiência de compra com a Amazon no B2B.”

A Amazon elevou o nível na concorrência no B2B uma vez que leva a sua fenomenal experiência de compra do B2C para este segmento. Os clientes passaram a esperar o mesmo nível de serviço e isso vem estimulando empresas como eBay a rever os próprios sites. A Amazon vem estudando desde 2012 como acontece a interação entre os compradores e os seus fornecedores online.

Um dos valores que move a Amazon é a busca contínua para melhorar a experiência de compra em todas as etapas na loja. Atualmente ela já conta com mais de 100 CDs em todo o mundo e já tem vários outros em construção nas principais regiões metropolitanas, com isso  vem reduzindo o custo da logística há cada dia. Atualmente 80% dos pacotes entregues pela Amazon têm cerca de 5kg.

Para que a entrega seja cada vez mais rápida e com o menor custo para a empresa ela vem investindo em serviços próprios de logística, como por exemplo, uma frota de bicicletas que fazem entregas na China. Já em Seattle e Los Angeles, tem frota própria de caminhões para entregar os alimentos vendidos pela Amazon Fresh. Tudo isso sem perder as parcerias com as grandes operadoras de logística do mundo. “Nós estamos construindo o que precisamos desde que não seja encontrado no mercado”, diz Sebastian.

Além de desenvolver a sua própria frota para entrega a Amazon também estuda outros modelos de logística, tal como a  crowd-sourced deliveries, onde pessoas não associadas com as transportadoras possam fazer as entregas locais, no seu bairro, por exemplo.

Melhorar de forma contínua o Fulfillment  Amazon (serviço de gestão de estoque dos varejistas que vendem na Amazon além de disponibilizar a possibilidade de gerenciar lojas online e até entregar em seu nome) é uma das principais metas da empresa. O número de lojas que fazem uso atualmente do Fulfillment cresceu mais de 65% no mundo em 2013.

A Amazon começou em janeiro a permitir que restaurantes, por exemplo, vendam alimentos congelados na Amazon Fresh, o que é uma conquista para muitos pequenos empreendimentos e é bom para a Amazon que amplia o seu estoque de alimentos frescos e uma vitória para o consumidor americano que pode comprar este tipo de produto online.

“Isso é apenas um exemplo de como estamos sempre pensando em maneiras de trazer mais varejistas para o nosso ecossistema”, diz Gunningham  ao Internet Retailer .

CD Amazon - EUA