Mesmo diante de um cenário econômico de grande instabilidade, existem alguns setores que caminham na contramão da crise, estão crescendo e com grandes perspectivas de superar os números do ano anterior, como é o caso do e-commerce. De acordo com um levantamento realizado pela Xtech Commerce, plataforma de e-commerce inteligente e que permite ao lojista trabalhar de forma multicanal, a região Sudeste lidera a criação de lojas virtuais no país, com 78%. Em segundo lugar, encontram-se as regiões Sul com 10% e Centro Oeste com 5,9%.
Esse crescimento acontece devido a características demográficas e econômicas, já que a região Sudeste supera o número de habitantes em comparação a outras e é um dos principais polos econômicos do país. Além disso, outros fatores também influenciam para colocar a região no topo do ranking, como a logística das entregas dos produtos e no reabastecimento dos estoques para que os clientes não sintam esse gargalo.
Além disso, o estudo apontou também os mercados de nichos que estão se destacando e ganhando cada vez mais espaço no e-commerce. O setor de moda lidera o ranking e representa 30%. Em segundo lugar, encontra-se o segmento de beleza (19%), que está se superando a cada ano. Ocupando as demais posições estão automotivo (18%), decoração (11%), serviços (8%), pet (7%) e saúde (6%), respectivamente.
“O setor de e-commerce está crescendo a cada ano e superando as expectativas dos profissionais da área, mas é um segmento que tem muito a oferecer ainda. Apenas em 2015, identificamos um crescimento de 20% na criação de lojas virtuais em nossa plataforma em comparação com o ano anterior, ou seja, foram criadas aproximadamente 10 mil e-commerces em todo o país. Para este ano nosso objetivo é triplicar esse número, chegando a 30 mil lojas”, afirma Alfredo Soares, sócio e fundador da Xtech Commerce.
A cada ano esse mercado cresce em ritmo acelerado. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em 2015, o setor movimentou cerca de R$ 48,2 bilhões e cresceu 22%. Para 2016, o cenário é ainda mais positivo, o e-commerce deve crescer 18% em comparação com o ano anterior, com faturamento de R$ 56,8 bilhões.
“Os números que apontam o crescimento do segmento, diante da economia instável que o país está vivenciando, são verdadeiros impulsos para os pequenos e médios empresários que querem abrir um e-commerce e estão vendo novas oportunidades de trabalhos em todo o país. Há uma grande aceitação do público para este modelo de negócio”, ressalta Soares.