Com a evolução digital e o crescente número de informação disponibilizada no ambiente virtual, podemos afirmar que, nos dias de hoje, o idoso já apresenta um comportamento muito mais sociável que a de outras gerações pré-web. De acordo com estudo levantado pela e-bit, 9% dos e-consumidores que afirmaram terem sido influenciados por alguma rede social no momento da compra tinham entre 50 e 64 anos.
Esse número aponta uma crescente tendência em pessoas mais “experientes” conectadas às tão famosas mídias sociais. Um grande fator de influência desse fenômeno pode começar dentro da própria família, já que seus filhos e, principalmente, netos, podem ser presenteados com mimos digitais em alguns sites já consagrados na web, o que teria agradado e despertado a curiosidade e interesse dos idosos.
As pessoas de mais idade também podem se beneficiar dos meios de comunicação existentes na internet, já que, com o fenômeno das redes sociais, é possível estar mais perto de seus familiares, compartilhando vídeos e fotos, fazendo novas amizades, mesmo que enfrentando problemas de locomoção ou instaladas em clínicas de saúde e hospitais.
Os recentes lançamentos de aparelhos tecnológicos também dão reforço para o público de mais idade ingressar no meio digital. Os famosos Tablets, como o Ipad, são fáceis de usar e possuem ótima usabilidade, operando como computadores em forma de prancheta, sem teclado e com tela sensível ao toque, permitindo aumentar o tamanho das letras e imagens. Com essas vantagens e facilidades, torna-se ainda mais simples o “e-idoso” aderir ao universo virtual.
Já quando o assunto é compras virtuais, os consumidores mais maduros já têm uma forte participação comprovada por números. Segundo dados da e-bit, atualmente 25% dos e-consumidores informam ter mais de 50 anos. Em 2001, esse número era de 10%, o que pode transmitir uma maior confiança desse público em fazer suas compras pela internet, além de não precisarem se locomover ou passar por situações cansativas ou de stress ao saírem de casa para comprarem seus produtos. Esta participação deve continuar crescendo na próxima década, acompanhando a mudança da pirâmide etária brasileira.