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Tecnologia apenas para offline

Nestas últimas semanas conhecemos a mais nova ação do Grupo VGB (Valdac Global Brands) detentor das marcas de roupa Crowford, Siberian e memove. Trata-se da implantação da tecnologia RFID exclusivamente nas novas Lojas da marca memove.

Pois bem, é uma demonstração clara do adequado investimento em tecnologia para automação de processos.  Todas as peças da marca memove já vem fabricadas com um CHIP na etiqueta. Além de facilitar a contagem e o monitoramento de estoque para reposição nas lojas, oferece ao cliente o autoatendimento com caixas com tela sensível ao toque, que deposita as roupas que quer levar em um compartimento que indica quantas peças está comprando. O computador pergunta como o cliente quer pagar e se prefere fazer o pagamento à vista ou parcelado.

O comprador coloca o cartão na máquina, digita a senha, a nota fiscal é emitida e a compra está concluída. O sistema dá baixa do item no estoque, desativa automaticamente o sensor de alarme da peça e o cliente pode levar suas compras pra casa

As inovações não param por ai, as lojas contam também com Wi-Fi gratuito, Tablets com acesso à internet a disposição dos clientes, iluminação de led e  piso reciclável com conceito sustentável.

Está claro que a memove  com essa inovação vai melhorar a sua cadeia produtiva no varejo. Desde o pedido ao fornecedor, recebimento e posterior expedição da mercadoria no centro de distribuição, entrega na loja e processo de venda.

Todas essas inovações fazem parte de como será o varejo nos próximos anos e como se preparar para o momento Digital que estamos vivenciando. Mas a pergunta que fica é: Cadê o e-commerce neste processo?

Nenhuma das lojas do Grupo VGB, das marcas Crowford, Siberian ou a novíssima memove, tem loja virtual!  Existem sites institucionais, com interação, redes sociais, blogs e catálogo virtual, mas nenhum tem o botão COMPRAR!?

Atitude no mínimo incompatível com a vanguarda e tecnologia apresentada pela memove. Podem falar que não ter loja OnLine é uma estratégia para levar o cliente aos pontos físicos ou qualquer outro argumento neste sentido, não me convence em não ter um Loja Virtual.

Com tanta tecnologia para controle e distribuição a disposição da logística interna da empresa, apresentada pelo Grupo VGB ao mercado,  não usar isso tudo a favor de uma Loja virtual complementar as suas lojas tradicionais, na minha humilde opinião, é pedir pro e-consumidor (como eu) comprar OnLine em outra marca.

Apenas para reforçar o que estou afirmando, as grandes marcas internacionais do varejo fashion como GAP, Banana Republic, Express, entre tantas outras,  usam e consideram o e-commerce essencial, principalmente pelo aumento do consumo online, pelo volume vendido e pela questão do mobile que está com crescimento avassalador.

Vamos aguardar que essas marcas nacionais também sigam pelo caminho do e-commerce, que é considerado irreversível para o futuro do Varejo.