Controlar o consumo de tráfego é tão importante quanto vender muito pela internet, até porque uma atividade está ligada à outra. Não é possível atingir bons resultados com uma página lenta ou com baixo desempenho. Essa é uma das consequências sofridas pelas lojas virtuais que ainda não aprenderam a controlar o excesso de tráfego, que em português mais claro são as informações referentes ao uso dos recursos das páginas.
O maior pecado dos gestores de sites de e-commerce está em não tratar as imagens dos produtos. Como os monitores não exibem imagens de tamanhos superiores a 72 dpi, usar arquivos maiores serve apenas para aumentar o tamanho do pageview (páginas visitadas) – tráfego utilizado dividido pelo número de visitantes únicos.
Todo conteúdo inserido em páginas individuais da loja virtual pesam no consumo do tráfego em geral. Inclusive os textos devem ser leves e apontar a principal característica do produto. No e-commerce, o conteúdo dever ser objetivo, para sanar as dúvidas do e-consumidor e levá-lo a ação de compra. A quantidade de produtos exibidos na vitrine, assim como layout utilizado, também influencia no volume de tráfego gerado.
Campanhas de marketing mal desenvolvidas também podem ser prejudiciais para a loja. Aumentar a visitação não é positivo quando o público não é qualificado e não gera vendas. Na verdade, esse posicionamento reduz a taxa de conversão, que também pode ser controlada por meio do tráfego.
De acordo com Daniel Ribas, que é coordenador de novos projetos, o tráfego é ainda uma importante ferramenta de mensuração. “Existem fornecedores que além de informar com transparência estes dados, auxiliam o lojista com alertas de consumo, quando ele se torna excedente, e propõem novas ações de controle.”