Estar no marketplace é uma ótima oportunidade para lojas virtuais que desejam criar um novo canal de vendas, até porque ele funciona por meio de CPA (Custo Por Aquisição), ou seja, só se paga pelas vendas realizadas. É a chance para que os lojistas consigam expor seus produtos em grandes lojas como Americanas.com, Submarino e Shoptime.
O modelo de marketplace também é indicado para empresas offline que nunca tiveram experiência com o online e que podem aproveitar desse modelo de negócio para entender como funcionam as vendas online, o que se aplica também para indústrias e distribuidores.
Mas quando já estão no marketplace, às vezes, surgem dúvidas sobre como melhorar o desempenho de venda, já que existem outros sellers buscando o seu espaço.
Por esse motivo, desenvolvemos uma lista com 4 dicas para melhorar as vendas no marketplace e que podem ser aplicadas de forma imediata.
1 – Frete (principalmente para São Paulo e Rio de Janeiro): fique atento à questão do frete no e-commerce e também no marketplace. Desenvolva tabelas competitivas – em preço e prazo – para conseguir chamar a atenção do cliente. Mesmo que o preço seja um pouco mais alto do que o primeiro colocado da buybox, isso pode ser um diferencial para que o cliente feche ou não a venda.
As regiões de São Paulo e Rio de Janeiro precisam ser priorizadas por conta da representatividade que elas têm para o e-commerce nacional. São Paulo é responsável por 37,7% das vendas realizadas, seguida por Rio de Janeiro com 12,3%. Prazos e preços do frete precisam ser mais agressivos nessas regiões, mas, claro, dentro daquilo que o seller possa cumprir, já que falhas podem gerar punição dentro do marketplace, impactando diretamente na posição na buybox.
2 – Preço competitivo: sim, o preço é fundamental para conseguir bons resultados em vendas online e não seria diferente no marketplace. É preciso monitorar o preço dos outros sellers para entender o preço médio praticado. A partir disso, será necessário identificar até qual valor sua loja pode chegar a ser competitivo, de maneira sustentável para o negócio, encontrando o que chamamos de “melhor preço”.
3 – Produção do produto: um caminho importante é com relação à apresentação do produto, como a utilização de imagens e descrição do produto bem feita. Esse processo é chamado de produção do produto e ele é importantíssimo para potencializar as vendas de sua loja virtual. Muitas vezes, o lojista deixa esse item passar, esquecendo-se que essa é uma de suas responsabilidades como seller e que esse tipo de informação pode ser fundamental para que a venda seja concretizada. Isso é ainda mais delicado para quem vende produtos exclusivos ou de nicho, uma vez que, provavelmente, o marketplace não possui banco de dados com as imagens e descrições adequadas.
4 – Categorização do item: o cliente, quando entra em um site, muitas vezes faz o filtro daquilo que deseja comprar e isso facilita o processo de compra. Mas, para que esse filtro funcione, cabe ao seller fazer a categorização de cada um dos produtos vendidos no marketplace. Se isso não for feito, quando o cliente fizer o filtro, ele não irá encontrar o item descategorizado – e quem perde com isso é o seller.
Esses são passos básicos que muitas vezes são deixados de lado pelos sellers, mas, se forem praticados corretamente, podem impactar positivamente nos resultados no final do mês. O marketplace é uma excelente oportunidade de vender mais, mas é preciso tomar alguns cuidados para que o canal seja bem aproveitado.