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4 passos para empresas offline migrarem para o online

Por: Adeise Marcondes

CEO e especialista em Estratégias de Marketing Digital na EmpreendEra. Administradora de Empresas, formada em Comércio Exterior e pós-graduada em Ensino e Marketing. Possui 20 anos de experiência na área comercial e vendas.

A pandemia de coronavírus enfrentada no país tem servido com um excelente acelerador de tendência para muitas empresas, empreendedores, profissionais liberais. Serve até mesmo a colaboradores que, em busca de renda extra ou alternativa para o desemprego, decidiram se arriscar e aproveitar do mercado online para continuar trabalhando e gerando renda.

O mercado, ainda que não novo, continua um desafio para muitos. Arriscar-se em um e-commerce do zero, sem conhecimento, pode ser um tiro no pé para as empresas que só empreendem no offline — e que nunca ousaram estudar, conhecer e entender do online. A tendência é que essas mesmas empresas nos próximos anos se tornem digitais mais rapidamente do que antes. Isso porque muitas se viram obrigadas a se transformar durante a pandemia de forma brusca para manter seu negócio funcionando. Outra parcela viu no mercado digital uma possibilidade de sair do zero a zero ou complementar o salário.

O fato é que empreender no mercado online não é tão diferente do mercado offline. Isso porque ainda estamos falando de empreendedorismo, negócios e, por fim, pessoas. Por isso, trago quatro passos simples e fáceis de aplicar em qualquer negócio e por qualquer pessoa que deseja de vez migrar as vendas offline para online.

1º passo: definir o público-alvo do seu negócio

Como já mencionei, empreender no mercado online ainda é empreender. Ou seja, ainda estamos falando de pessoas. Por isso, definir o público-alvo do seu negócio online é o fator mais importante da comunicação. Isso porque estamos em uma era onde a atenção das pessoas é cada vez mais rara — e o volume de impactos que o público recebe é infinitamente maior, comparado há alguns poucos anos atrás.

Uma persona bem definida provoca percepção de valor à marca pelo público, que considera a marca como preocupada com suas reais necessidades. Para definir uma persona, você pode realizar uma pesquisa. Ela pode ser online em redes sociais, por exemplo, sempre partindo do princípio: qual problema meu produto resolve?

2º passo: criar um diferencial atrativo no seu produto

Mais do que apresentar um produto com um grande diferencial é educar o público sobre o que ele precisa e quer. Além disso, criar formas de relacionamento por meio de uma grande causa ou relacionamento. Ou seja, isso significa que a sua marca acaba dando uma representação do processo criativo ao público. Ela permite que o público participe ativamente da marca com contribuições relevantes sobre o seu produto.

3º passo: manter um relacionamento com o cliente

Uma marca preocupada somente em vender não está preocupada com o cliente. Hoje a audiência está sofisticada. As pessoas compram de quem as entende e tem o mínimo de relacionamento de “empresa – cliente”. Ao gerar escassez mentirosa, falsas promessas e não ter um canal de relacionamento e educação com o cliente, a percepção de valor da marca diminui e dificulta as vendas.

4º passo: apostar em estratégias certas

Um dos pontos mais importantes é a estratégia de cada ação promovida pela empresa. Afinal, cada ação leva à uma reação do cliente. Se esta for mal planejada, o resultado pode ser catastrófico, além de caro para o bolso do empresário/empreendedor. Ter clareza ou buscar um profissional capacitado para criar estratégias de venda, utilizar copy e pesquisa, têm sido as ações que mais geram resultados.

Entre as estratégias de sucesso utilizadas por grandes empresas com resultados positivos, estão:

  • funil de vendas baseado em produto de entrada (com valor mais acessível) e depois venda de outros produtos de maior ticket, considerando uma jornada de relacionamento com o cliente;
  • uso de copywriting (que é uma comunicação persuasiva e gera uma ação no público, sempre com impactos positivos e motivadores de compra);
  • mapeamento do mercado para identificar o que há de maior procura natural para vender o produto desejado;
  • vendas via funil de copy no WhatsApp para produtos de lançamento ou baixo ticket.