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Consumidores oriundos de motores de busca gastam mais em suas compras

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

Em agosto deste ano, a Monetate – empresa especializada em marketing e conversão – publicou um relatório apontando que o valor médio de pedidos provenientes de sites de busca foi maior do que US$90. Este valor está quase 10% acima dos pedidos oriundos de e-mails (US$82.72), além de estar 40% à frente dos gerados pelas mídias sociais (US$64.19). Analisando amostragens de mais de 100 milhões de consumidores e suas experiências em compras online, o estudo mostra que as compras realizadas por meio de mídias sociais ainda não possuem grande representatividade, gerando menos de 2% de todas as vendas online do segundo trimestre.

Apesar de ter o valor médio de pedidos mais baixo comparado às outras fontes, as mídias sociais têm se demonstrado estáveis durante o último ano. Os resultados da “Ecommerce Quarterly EQ2 2012″ – como é chamada a pesquisa – mostram uma leve queda entre o segundo trimestre de 2012 e o último de 2011, com US$64,19 e US$64,69, respectivamente. O tíquete médio dos buscadores foi de US$90,42 no T2 (trimestre 2), um pouco abaixo do T1 (trimestre 1), com US$ 91,70. O valo médio dos pedidos oriundos de e-mails foi de US$82,72 no segundo trimestre ficando acima do primeiro, com US$79.08. O terceiro e quarto trimestres do ano anterior ficaram com melhor média (US$84,58 e US$91,60), respectivamente.

E-mail marketing novamente é o que mais converte

Comparando as taxas de conversão no segundo trimestre de 2012, o e-mail (4,25%) superou facilmente os buscadores (2,49%), ambas à frente de mídias sociais (0.59%). A pesquisa mostra que a taxa do e-mail, que foi a maior do relatório, esteve acima do primeiro e segundo trimestre de 2011 (3,82% e 3,65%), respectivamente. Mesmo com índices abaixo do e-mail e dos sites de busca, a taxa de conversão das mídias sociais cresceu nos últimos trimestres: 0,48% no T1/2012, 0.56% no T4/2011, e 0,37% no T2/2011. As taxas de conversão dos buscadores foram mais voláteis durante os últimos cinco trimestres, abrangendo uma variação de 2.12% a 2.96%.

Os motores de busca permanecem disparados na liderança quanto ao percentual de referência sobre o tráfego de entrada. No segundo trimestre, a pesquisa registra 34,79%, seguido pelos e-mails (4,38%) e mídias sociais (2,85%). Essa foi a maior representatividade nos últimos cinco períodos estudados. O Google (2,17%) continuou tendo tráfego mais qualificado que o do Facebook, que detém 0,93% em taxa de conversão. Ainda assim, o Facebook atingiu um desempenho muito acima de todos os trimestres analisados anteriormente.