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Pessoas não entendem o Pinterest, diz fundador da plataforma

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

O Pinterest dobrou de tamanho e foi a rede social que mais cresceu no ano passado, segundo a Globalwebindex, empresa que compila métricas do mundo digital.

Mas o Pinterest é uma rede social?

Quem o fundou diz que não. Para Evan Sharp, trata-se de uma plataforma única, diferente, ainda incompreendida.

“O que as pessoas não entendem sobre o Pinterest é quão amplo ele é”, afirma Sharp, 33, que trocou a arquitetura pelo mundo da tecnologia ao fundar o Pinterest em 2010 com mais dois sócios, Ben Silbermann e Paul Sciarra.

Sejá lá o que o for, o aplicativo e sua versão web devem ultrapassar a barreira de 50 milhões de seguidores neste ano apenas no EUA, segundo a consultoria eMarketer, número não tão distante assim dos 63 milhões do Twitter.

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Sharp define seu serviço como “uma busca visual”, diferente da utilizada no Google. “Serviços de busca costumam ser muito bons para perguntas objetivas, como: ‘qual a distância entre São Francisco e Barcelona?”, afirma ele. “Perguntas de descoberta são diferentes”.

No Pinterest, os usuários podem publicar imagens e vídeos e organizá-los em coleções temáticas. “Pode ser usado para registrar uma viagem, cozinhar para a família, organizar um evento”, diz Sharp. “É uma das maiores plataformas de professores do mundo, que compartilham aulas e material para os alunos.”

Ele defende a ideia que os “pins” (as postagens) são algo “físico”. “O que você publica não é apenas uma imagem, mas um link, uma referência a algo.”

No ano passado, o Pinterest, que ainda não fez um IPO, foi avaliado em US$ 5 bilhões. Neste ano, a empresa, que tem em torno de 300 funcionários, deve se dedicar à expansão fora dos EUA.

Fonte: Folha