Segundo o mais recente relatório da Websense, houve um crescimento exponencial em tendências mundiais de ataques virtuais no último ano. ”Em um ano, o número de ataques maliciosos virtuais aumentou quase 600%”, disse Charles Renert, vice-presidente do Websense Security Labs. “Os ataques foram realizados principalmente em sites legítimos, e desafiam as abordagens tradicionais à segurança e confiabilidade”, afirmou.
Entre os dados divulgados pelo levantamento estão:
- Toda semana, as empresas enfrentaram uma média de 1,719 ataques para cada 1.000 usuários.
- 85% dos sites maliciosos estavam hospedados em empresas de hospedagem legítimas.
- Metade dos malwares que abre uma conexão com a Internet baixou arquivos executáveis adicionais durante os primeiros 60 segundos.
- Apenas 7,7% dos malwares interagiram com o registro do sistema, contornando muitos sistemas de detecção comportamental e soluções antivírus.
- 32% dos links maliciosos em redes sociais usaram URLs abreviadas.
- Estados Unidos, Rússia e Alemanha foram os três principais países hospedando malwares. As Bahamas estrearam na lista dos cinco principais países com sites de phishing, em segundo lugar.
- China, Estados Unidos e Rússia foram os três principais países hospedando servidores de comando e controle.
Na América Latina, o número de malwares cresceu 491%, de acordo com o estudo da Websense. No ranking regional, os dez principais países “vítimas” de crimes cibernéticos foram: México, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Perú, Costa Rica, Equador, Guatemala e Panamá.
De acordo com o relatório, Brasil e México estão na lista dos dez países que mais utilizam o Twitter (nas posições 2 e 7, respectivamente), sendo esta a rede social que apresentou em 2012 maior aumento do uso de links da Web reduzidos para difundir ameaças maliciosas. O Facebook continua dominando o mercado global das redes sociais, o que também lhe confere ser um dos principais vetores de ataques virtuais. Brasil e México estão entre os dez países do mundo que apontam maior uso de Facebook, ocupando as posições 2 e 5, respectivamente.
O estudo também apontou que nenhum país latino-americano esteve entre os dez principais que hospedaram servidores de comando e controle (CnC) para realizar ataques de malwares no ano passado.
O download do Relatório de Ameaças 2013 da Websense pode ser feito neste link.