Os riscos de fraudes para os consumidores que compram produtos pela Internet aumentaram no primeiro trimestre de 2016 na comparação com o mesmo período em 2015. De acordo com um levantamento realizado pela Fcontrol, empresa da PayU e especialista em soluções antifraude no comércio eletrônico, as tentativas de fraudes no e-commerce brasileiro cresceram 1,32%. A média de perdas efetivas ficou em torno de 0,33%, mesmo patamar do ano anterior, mas vale destacar que as transações diminuíram em cerca de 11%. As informações foram retiradas da sua base de clientes.
As categorias que mais sofrem com os crimes de falsificação no uso de cartões de crédito e débito nas vendas online são: “Telefonia (Smartphones)”, “Eletrônicos” e “Games”. O levantamento também apontou o crescimento de fraudes no segmento de “Cosméticos, Perfumaria e Suplementos”. O valor da fraude não é exato, mas a média gira em torno de 70% a mais que o tíquete médio das lojas (que neste período em 2015 foi de R$ 363 e no de 2016 subiu para R$ 409).
“Mesmo com a redução no número de transações no primeiro trimestre de 2016, os fraudadores continuaram aplicando golpes na mesma proporção do último ano. Por isso, investir em segurança da informação é a melhor solução para os lojistas evitarem ações fraudulentas”, explica Marcos Marins, CEO da PayU.
Fraudes no Brasil
A pesquisa também revelou que as regiões com maior concentração de fraudes são o Norte e Nordeste do Brasil, principalmente nos estados do Ceará (13,52%), Tocantins (13,42%) e Pará (7,78%). Ou seja, entre os pedidos realizados no primeiro trimestre de 2016 no Ceará, 13,52% foram tentativas de fraudes.
Nas regiões Sudeste e Sul, os índices de fraude giram em torno de 3,2%. Os estados de Minas Gerais (4,65%), Rio de Janeiro (3,37%) e São Paulo (2,82%) são os que mais sofrem com fraudes no Sudeste. No Sul, os índices atingem Santa Catarina (3,74%), Paraná (3,58%) e Rio Grande do Sul (1,11%), nesta ordem.
Fonte: PayU