A hiperpersonalização de serviços, jornadas e produtos atinge a maioria dos negócios voltados ao varejo, não sendo diferente no e-commerce. No Brasil, o entendimento disso nos dias de hoje se deve, nos primórdios, aos conceitos da evolução industrial e urbana aliados a criação de lealdade.
O termo “lealdade” é o principal norte para o presente e futuro de quem atua com consumo. A opinião é de Carlos Guerberoff, head de Parceria na Coretava, que palestrou no segundo dia da Conferência MG.
O especialista começou traçando uma linha do tempo desde o despertar do marketing, em meados de 1940, até a consolidação do consumo no Brasil ao longo de 30 anos, entre 1950 e 1980.
Indo além ao longo dos anos, o executivo constata que a mudança mais forte da cultura do varejo veio entre 1990 e 200, com três fatores: internet, tecnologia e o plano real.
“Foram situações e ferramentas que alteraram o formato de trabalho do varejo à época e o futuro do setor também. O mercado evolui para outro nível e há o início da coleta de dados, entendendo o perfil de consumo das pessoas e decidindo sobre o que atrairia a satisfação dos clientes”, explicou Guerberoff.
O novo
No final das contas, a compreensão é que o varejo é feito de pessoas e baseado no que elas geram para as marcas. A lealdade é construída e fortalecida a partir da análise destas informações por parte do varejo.
Hoje, no período mais recente, a gamificação chegou ao varejo/e-commerce, além de mais dados, consumidor com a experiência transformada e a Inteligência Artificial (IA) encabeçando projetos no setor.
“Para os dias atuais, temos uma série de facilitadores para promover hiperpersonalização e lealdade. No entanto, acredito que também existem obstáculos, tais quais a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), desigualdade digital, surgimento de novas tecnologias e preferências do consumidor mudando constantemente. Adaptar-se a estes e outros desafios pode destacar marcas nos dias de hoje”, pontuou.
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