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Google quer criar alternativas de seus produtos para crianças

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

Para o Google, o futuro ideal é um em que todas as pessoas estejam conectadas à internet. Para alcançar esse objetivo, a nova meta é alcançar as crianças e tornar a internet um ambiente um pouco mais saudável e seguro jovens menores de 12 anos. Por isso, a empresa está criando alternativas aos seus produtos mais adequadas para os pequenos.

De acordo com o vice-presidente Pavni Diwanji, a criação dos serviços voltados para crianças é evitar que “elas sintam que precisam ir para o fundo da sala para usar a tecnologia”. A motivação, afirmou, foram seus próprios filhos.

Não se sabe ainda quais produtos serão transportados para esse universo. Provavelmente, o buscador será o foco principal, mas serviços como YouTube e o sistema operacional Android, amplamente usados pela juventude, também devem receber uma adaptação.

Hoje, não há muita restrição ao que uma criança pode ver na Internet, e limitar o acesso a sites pornográficos, por exemplo, não deve ser tarefa fácil. O que existe amplamente é uma barreira de idade na qual a criança precisa colocar sua data de nascimento para poder acessar, mas mentir sobre isso é extremamente simples.

A lei americana prevê que, para jovens de até 12 anos, é necessário permissão dos pais para se cadastrar em qualquer página, mas existem toneladas de crianças até menores usando serviços como o Snapchat e o Facebook.

O próprio Google tem problemas com isso – seu buscador possui o SafeSearch, que existe para evitar que crianças vejam o que não devem, mas ele também tem suas falhas.

Com informações de Olhar Digital