A edição 2022 da pesquisa Global Retail Operating Models Survey, realizada pela IDC, apontou que o setor do varejo vem investindo fortemente em plataformas de comércio. Na época, 39% dos varejistas ainda não as tinham implementado ou iriam avaliá-las nos dois anos seguintes. O movimento, no entanto, é inevitável, já que o crescimento dos negócios nativos digitais tem forçado o setor a inovar com a utilização de arquiteturas e sistemas de TI multicloud baseados em microsserviços.
Nessa dinâmica, é possível ver grandes varejistas, como Zalando e Walmart, investindo na criação de suas próprias plataformas, suportadas por parceiros de TI. Outras empresas do setor estão investindo na aquisição de plataformas de comércio digital puro, enquanto as marcas tradicionais têm buscado tirar vantagem de modelos omnicanal, aproveitando suas lojas físicas. Para isso, estes últimos têm sido obrigados a abandonar seus sistemas legados com o objetivo de atender seus clientes em tempo real e sem atritos.
“O fato é que, independentemente do tamanho ou do modelo de negócio, estas empresas precisam investir em uma plataforma que permita gerenciar seus diferentes canais de forma unificada”, afirma Tulius Lima da SAP Brasil. A própria IDC definiu uma série de critérios que podem ser considerados marcos bem estabelecidos e claros que caracterizam uma boa plataforma de comércio, que seriam:
Parceria em inovação e direcionamento da transformação do modelo de negócios dos varejistas para experiências reversas – com o conceito de experiência reversa ou varejo liderado pelo cliente, é fundamental o planejamento estratégico dos processos, dos programas e dos casos de uso habilitados pela tecnologia para sustentar as atuais jornadas personalizadas e omnicanal dos clientes. O IDC Retail Insights identifica pessoas, produtos, processos e planeta como os quatro pilares da experiência reversa, destacando a importância de o varejista atender às expectativas dos clientes (pessoas), acelerar o tempo de lançamento no mercado (produtos), gerenciar valor interações da cadeia (processos) e garantir operações sustentáveis (planeta), bem como integrar os 4Ps através do planejamento estratégico. Portanto, a plataforma de comércio varejista é a arquitetura tecnológica de recursos e serviços essenciais que permite aos varejistas e marcas capacitarem experiências reversas.
Arquitetura de microsserviços e abordagem de ponta – durante muitos anos, os varejistas investiram em plataformas monolíticas baseadas na arquitetura tradicional de TI, com módulos customizados e integrados com muitos outros sistemas legados. Nos últimos dois anos, os grandes varejistas começaram a migrar para plataformas baseadas em microsserviços para se tornarem mais ágeis. A maioria dos fornecedores do mercado fornece serviços de integração em nuvem e transformação de arquitetura baseada em interface de programação de aplicativos (baseada em API) e microsserviços.
Fundamentos analíticos de inteligência artificial/aprendizado de máquina (AI/ML) para varejo inteligente – a implementação de uma plataforma de comércio depende de um núcleo sólido combinado com uma abordagem que aproveitará principalmente os fundamentos analíticos de IA/ML. Um núcleo inteligente é essencial para coletar e processar continuamente dados transmitidos em tempo real de consumidores, produtos, estoques e parceiros, bem como a atividade do cliente. Vários fornecedores estão desenvolvendo plataformas proprietárias de IA e atraindo talentos para melhorar rapidamente o desempenho do algoritmo de IA. Esses fornecedores estão investindo recursos para cobrir domínios específicos de varejo, potencialmente integrando e complementando capacidades que suportam serviços de plataforma de comércio varejista com ofertas de parceiros especializados.
“Foi com base nestes critérios que a IDC posicionou a SAP como líder em plataformas de comércio, destacando fortemente o SAP Commerce Cloud”, afirma Tulius, citando o estudo IDC MarketScape for Worldwide Retail Commerce 2023. O estudo classificou a solução como uma plataforma multitenant híbrida, com recursos de plataforma como serviço (PaaS) e arquitetura de API aberta.
Um dos pontos destacados pela análise foi a adição de microsserviços desacoplados, o que permite uma abordagem mais modular para itens como busca, preço, promoções e vendas inteligentes, entre outros. O mesmo pode ser observado no ecossistema de parceiros SAP, o SAP.io Foundry e a SAP App Store, que adicionam à plataforma serviços de terceiros fáceis de integrar. “Isso nos permite delinear ofertas mais orientadas para as demandas de cada cliente”, explica o executivo, lembrando que a solução inclui ainda uma loja online de página única (single page application, ou SPA) feita com o Spartacus Composable Storefront (que é baseada na tecnologia Angular PWA) e o CMS SmartEdit para a criação rápida de páginas e conteúdo em diferentes frontends, bem como novos serviços de venda inteligente (baseados em AI/ML) para personalização em tempo real de experiências para perfis de clientes anônimos e conhecidos.
Característica exportadas para o B2B
Segundo o executivo, todas estas características têm sido exportadas também para o comércio eletrônico B2B, que vem criando novas oportunidades e tornando crucial o alinhamento entre os modelos tradicionais e digitais de vendas. Nestes casos, o SAP Commerce Cloud melhora essa integração, gerando lucro, melhorando as atividades de vendas e a base de clientes ao mesmo tempo em que otimiza engajamentos personalizados centrados no cliente.
Tulius reforça que, para clientes B2B, a adoção de uma plataforma como o SAP Commerce Cloud pode trazer benefícios como:
Geração de receita com rentabilidade – a plataforma integra modelos de negócios de e-commerce e vendas diretas para que operam juntos facilmente. Isso maximiza o potencial dos dois canais, aumentando a satisfação dos clientes e impulsionando receitas com rentabilidade.
Aumento da base de clientes – as necessidades dos clientes evoluem junto com o espaço digital e o SAP Commerce Cloud oferece os dados e insights necessários para acompanhar esta evolução e promover a eficiência. Isso aumenta a satisfação dos clientes e oferece à equipe de vendas tudo o que ela precisa para se concentrar em cultivar melhores relacionamentos com clientes de alto valor.
Engajamento personalizado – quando a concorrência é intensa e ações decisivas são cruciais, o SAP Commerce Cloud oferece uma única plataforma para a geração de ofertas personalizadas e simplificação do processo de compras, mesmo para os produtos mais complexos.
Inovação ágil – a plataforma permite adaptação a novos modelos de negócios para capitalizar novas modalidades de receita. Executar vários modelos de negócios em uma única plataforma de ecommerce significa poder adotar uma loja virtual direta ao consumidor (D2C), um modelo por assinatura ou um marketplace, todos eles aproveitando dados, processos e recursos comuns.
Insights em toda a empresa – o SAP Commerce Cloud também viabiliza experiências de clientes sem atritos com uma visão integrada de negócio, conectando sinais de demanda com informações da cadeia de suprimentos. Isso assegura a confiança do cliente, fornecendo informações precisas sobre disponibilidade, preços e atendimento de pedidos durante o processo de compra.
Melhor preparação para o futuro – o SAP Commerce Cloud equipa a empresa com uma plataforma robusta, flexível e rica em recursos, permitindo às empresas simplificarem e prepararem as operações futuras com segurança. Isso significa foco na inovação – e não na integração -, simplificando a expansão dos negócios baseada em vários aspectos da solução, tais como suporte a vários catálogos, vários idiomas, várias moedas, conteúdos e múltiplos sites.
Todas estas características são críticas em um mercado cada vez mais comoditizado, onde a capacidade de criar ofertas centradas no cliente cria um diferencial importante, quando cada engajamento faz diferença. “O comércio digital está mudando rapidamente, e as marcas precisam se adaptar. O SAP Commerce Cloud permite inovação ágil e decisões inteligentes que revelam insights em toda a empresa. Também permite que as marcas preparem o futuro dos negócios para o constante crescimento dos mercados”, conclui o executivo.
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