O comércio internacional (cross-border) não está apenas crescendo, mas vai dobrar de tamanho até 2017, segundo últimos dados da Research e Marketers sobre o B2C e o e-commerce.
De acordo com a pesquisa de mercado “Global Cross-Border B2C E-Commerce 2015”, lançado no último dia 31 de Agosto, grande parte da expansão e popularidade do comércio internacional é devido à motivação dos consumidores em ter que comprar seus produtos diretamente dos varejistas online estrangeiros.
Tarifas alfandegárias, altos custos de frete e esperas longas para a entrega ainda são desafios para muitos consumidores, a ideia de ter melhor disponibilidade de produto e melhores preços mantém os consumidores voltando às lojas para comprar mais.
O relatório também mostrou que as categorias vestuário e calçados continuam liderando como os mais procurados e comprados pelos consumidores online cross-border em todas as regiões do mundo em 2014.
Nos próximos anos, o continente asiático tem previsão de gerar um share de aproximadamente 40% de todas as vendas cross-border, se consolidando como a maior região do mundo em varejo online.
“A China é um país importante tanto para importação como exportação do cross-border online. Cerca de um terço dos e-consumidores ativos na China fizeram compras internacionais e os e-marketplaces Aliexpress do grupo Alibaba é o destino mais popular de consumidores de países como Brasil, Rússia e outros”, diz o release da empresa Research and Markets.
De acordo com um estudo recente da Accenture, a estimativa é que a China se torne o maior cross-border B2C do mundo em 2020.
O relatório da Research and Markets também oferecem insights sobre o comportamentos dos consumidores globais em relação ao alcance dos varejistas online dos Estados Unidos. A Amazon foi classificada como a empresa mais popular dos EUA, em termos de negociação cross-border. Em 2014, a empresa reportou um volume de vendas cross-border duas vezes maior em seu marketplace, segundo a Research and Markets.
Fonte: Pymnts