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4 em cada 10 MPMEs preferem antecipação de recebíveis como modalidade de crédito

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

Uma pesquisa inédita da Serasa Experian revelou que 4 em cada 10 micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) preferem a antecipação de recebíveis como modalidade de crédito. Além disso, o estudo detalha como essas empresas estão utilizando antecipação de recebíveis — incluindo boletos, duplicatas, notas fiscais (NFs), recebíveis de cartão de crédito e débito, entre outros — como moeda de troca na obtenção de crédito ou compras a prazo.

Outro levantamento apontava a antecipação de recebíveis como um dos principais formatos usados pelas PMEs no Brasil. Na ocasião, 45% dos respondentes entendiam a taxa de juros da modalidade como mais competitiva.

Preferências de modalidade de crédito

Quando questionadas sobre sua modalidade de crédito preferida, 38% das MPMEs indicaram a antecipação de recebíveis. Empréstimos foram a escolha de 42% do público, enquanto o crédito rotativo do cartão de crédito ficou em terceiro lugar, com 20% das MPMEs preferindo esta opção.

Os dados mostram um aumento na preferência pela antecipação de recebíveis entre as MPMEs que já utilizaram essa modalidade de crédito. Entre as empresas que já acessaram recebíveis de cartão de crédito, a preferência subiu de 38% para 52%. Para aquelas que utilizaram outras formas de recebíveis (NFs, boletos, duplicatas), o percentual cresceu de 38% para 42%.

Potencial de mercado

O estudo também indica que há espaço para ampliar a adesão à antecipação de recebíveis. Entre as MPMEs que pretendem solicitar crédito, apenas 19% consideram os recebíveis de cartão de crédito como opção, enquanto 13% optariam por outras modalidades de recebíveis (NFs, boletos, duplicatas).

Para fins de comparação, 36% das MPMEs que pretendem solicitar crédito preferem empréstimos (como capital de giro e conta garantida), enquanto 38% ainda não decidiram qual modalidade de crédito escolherão.