Quer mais resultados? Invista na diversidade!
Há pouco tempo, eventos e palestras tinham como objetivo principal conscientizar empreendedores quanto à necessidade de aliar o mercado físico ao digital, e as previsões destacavam o crescimento desse segundo mercado. Recentemente obtivemos essa confirmação, com todo esse novo “modus operandi” que os tempos pandêmicos nos trouxeram.
Empreendedores tiveram que correr contra o tempo para se adequar, fosse através de lojas virtuais, a fim de disponibilizar seus produtos e serviços na internet ou por meio de apps ou marketplaces. Neste caso, tiveram como único foco o atendimento aos consumidores por canais digitais. São em momentos assim que conseguimos fazer um paralelo à famosa frase atribuída a Charles Darwin. Ou seja, que os mais suscetíveis às mudanças, ou seja, mais adaptados, sobrevivem. Aliás, sobrevivem e se sobressaem! E, para que empresas se posicionem à frente do mercado, é necessário acompanhar as tendências de perto.
Uma nova fase, uma nova oportunidade
Passados esses dois anos, vemos uma movimentação maior relacionada ao cuidado com a saúde, seja física ou mental, e com o bem estar das pessoas que nos rodeiam. Um ponto crucial para as empresas que querem se destacar é propiciar um ambiente colaborativo, integrativo e diverso. Afinal, segundo uma pesquisa da Harvard Business, os conflitos são reduzidos em 50% em empresas que respeitam as diferenças — isso, comparado a ambientes corporativos que não investem em diversidade. Além disso, 17% dos colaboradores se sentem mais comprometidos a atender demandas além das responsabilidades que lhe foram atribuídas. São ainda mais criativos e exploram seus potenciais, propiciando uma melhora no clima organizacional.
Segundo outra pesquisa, dessa vez do Instituto Ethos, os cargos gerenciais no Brasil são ocupados por 66,9% de mulheres brancas e 31% de mulheres negras, Estas, inclusive, representam 9,3% no quadro de colaboradores de grandes corporações e apenas 0,4% para ocupação de altos cargos. Com relação aos homens, temos 94,2% de homens brancos contra 4,7% de homens negros em cargos de liderança nas 500 maiores empresas do país. Nessas mesmas empresas, apenas o mínimo exigido por lei (2%) são equivalentes a pessoas com deficiência — e não foi identificado nenhum executivo de origem indígena.
E ainda exite a questão de líderes LGBTQ+. Mesmo apresentando uma performance 61% maior comparada a organizações sem profissionais de diferentes orientações sexuais — especialmente em áreas de responsabilidade social corporativa, recursos humanos e qualidade da força de trabalho —, ainda ocupam uma parcela equivalente a 0,5% desses cargos.
A pluralidade de perfis nas organizações alcançam resultados até 21% maiores do que aquelas onde não há essa priorização, diz pesquisa da McKinsey. Ou seja, mostra novamente a importância do investimento em programas de inclusão e processos seletivos diferenciados.
E você, o que acha? Será que não é o momento perfeito para entendermos que a diversidade nos traz maiores oportunidades e proporciona ambientes mais justos, produtivos e felizes?