Logo E-Commerce Brasil

Olhe para fora do País, invista no e-commerce e faça sua empresa vender mais

Exportar é preciso. Em tempos de crise, como estes que atravessamos, expandir suas vendas para outros países pode representar um aumento considerável de faturamento ou até mesmo a sobrevivência de sua empresa. Segundo pesquisa da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações), existem cerca de 16 milhões de pequenas e médias empresas no Brasil. E somente pouco mais de 20 mil delas exportam.

Atualmente, as chamadas PMEs contribuem com mais de um quarto do PIB brasileiro, mas, paradoxalmente, suas exportações respondem por menos de 1% do que é exportado pelo País. E com o dólar oscilando na casa dos R$ 3,50, o preço dos produtos brasileiros fica mais atraente para estrangeiros. Isso sem contar os incentivos fiscais para exportadores, como isenção de ICMS, IPI, PIS e outros.

Ferramenta sob medida. Na prática, tornar-se um varejista global vai além de apenas explorar as oportunidades em países específicos em datas como o Dia dos Namorados, o Dia das Mães, a “Black Friday” (sexta-feira após o Dia de Ação de Graças, nos Estados Unidos, conhecida por suas megaliquidações) ou o Dia dos Solteiros, comemorado na China em 11 de novembro, por exemplo.

Claro que esses são ótimos motivos para se fazer bons negócios. Mas há muito mais lá fora. Uma ferramenta que permite isso é o PayPal Passport – que oferece aos pequenos negócios uma forma gratuita de incrementar suas vendas internacionais. A plataforma dispõe de guias para se vender a países específicos. Neles estão detalhados os períodos de picos de vendas, bem como feriados e eventos, hábitos culturais, tabus e tendências, logística de envio e de distribuição, câmbio e tarifas, além de procedimentos de alfândega e impostos envolvidos nas transações.

O tamanho da oportunidade? Segundo estudo realizado pelo PayPal, em parceria com a consultoria Nielsen, em seis mercados – Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Brasil, China e Autrália –, até 2018 teremos 130 milhões de consumidores fazendo compras online em outros países, movimentando US$ 307 bilhões.

E-commerce turbinado. Ainda de acordo com a pesquisa PayPal/Nielsen, as empresas brasileiras de e-commerce movimentaram R$ 1,5 bilhão com vendas para o exterior em 2013 – em uma tendência de crescimento que deverá atingir a casa dos R$ 4 bilhões em 2018. E entre os principais destinos para os produtos e serviços brasileiros estão vizinhos como Argentina, Colômbia e Chile, além de mercados como Estados Unidos, Austrália, Portugal e Angola, onde os produtos brasileiros pegam carona na popularidade que as novelas nacionais têm nesses países.

Outro levantamento do PayPal (este em parceria com a Ipsos, em 29 países e revelado no final de 2015) mostra que os hábitos de compras online internacionais já são comuns em diversas regiões. Em mercados maduros, como Irlanda e Áustria, cerca de 78% da população maior de 18 anos e com acesso à internet afirma ter feito compras entre fronteiras no ano passado. Na China, mesmo o mercado relativamente fechado do país não está impedindo seus cidadãos de buscarem bens em outros países: 32% dos chineses (cerca de 400 milhões de pessoas) disseram ter importado produtos em 2015 – crescimento de 6% em relação ao ano anterior.

Como chegar lá. A primeira coisa que o empresário precisa fazer é planejar: conhecer o que sua empresa faz e as características dos produtos que comercializa. Além disso, é preciso elaborar o planejamento, com regime de metas e cronogramas.

Também é importante buscar informações sobre os potenciais mercados para seus produtos e qual será seu público-alvo lá fora (que não é, obrigatoriamente, o mesmo público que compra seus produtos aqui no Brasil). Elementos como demora no envio de produtos, medo de não ser atendido pelo e-commerce estrangeiro e falta de suporte pós-compra ainda são impeditivos para vários consumidores comprarem online em sites de outros países, e precisam estar bem cobertos pela empresa que deseja internacionalizar suas vendas.

Segundo a pesquisa PayPal/Ipsos, compradores online têm maior propensão a comprar em sites estrangeiros que oferecem frete grátis (56% deles dizem que esta possibilidade os faria mais predispostos a comprar de sites de outros países), segurança na hora de pagar (51%), possibilidade de adquirir produtos não disponíveis no mercado local ou difíceis de serem encontrados (46%) e Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) em sua própria língua (46%).

Eis os principais pontos que podem ajudar você, pequeno e médio empresário, a internacionalizar seus negócios e aumentar lucros. O momento é mais do que propício. Principalmente para quem tem o olhar no futuro e genuína vontade de crescer.