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M-commerce: como evitar as fraudes e os riscos

Tablets e smartphones devem ser responsáveis pela movimentação de US$ 114 bilhões, no varejo móvel eletrônico, apenas nos Estados Unidos neste ano. Ao menos é o que diz a pesquisa realizada pela consultoria Forrester. E, com o crescimento acelerado das vendas no m-commerce, alguns cuidados são necessários para evitar fraudes e garantir uma compra satisfatória aos clientes.

As três partes envolvidas na compra e venda devem seguir alguns procedimentos que possam minimizar os riscos durante o processo. Compradores, vendedores e intermediadores serão responsáveis para que tudo ocorra perfeitamente e todos saiam satisfeitos.Ao iniciar uma transação, o primeiro passo é descobrir qual a reputação da empresa que está comercializando o produto, ante de dar prosseguimento na compra.

Com o acesso difundido às redes sociais, a busca para alcançar grande reputação entre os consumidores é cada vez mais necessária para empresas e útil para os usuários. Sites bem conceituados garantem devolução do produto e/ou do valor pago, mas quando o endereço virtual não consta entre os mais confiáveis, buscar informações sobre o intermediador de pagamentos, que dará retorno sempre que necessário, devido ao know-how e procedimentos específicos para garantir a segurança nas transações, será a melhor solução.

Além disso, o consumidor deve evitar computadores compartilhados, em Lan Houses, por exemplo, e, se possível, redes públicas. Ler atentamente regras e contratos, ficar atento aos prazos e garantias são determinantes para que o procedimento siga de forma correta e idônea. Se o cliente precisa ficar atento na confiabilidade dos sites e intermediadores de pagamentos, o mesmo deve ser feito pelas empresas que vendem os produtos. Conferir atentamente os dados preenchidos pelo comprador e realizar confirmações aumentam a segurança na hora da venda.

Mas é o terceiro participante da transação quem deverá realizar a última triagem antes de concluir o pedido. Existem diversas regras de análise de crédito, que variam conforme o segmento de atuação, qualidade da base de compradores, tecnologia adotada na prevenção a fraudes, entre outros itens. Quanto maior a elaboração destas regras, com foco nas possíveis variáveis, maior também será a chance de detectar uma fraude.

A primeira fase de checagem dos intermediadores é realizada junto aos bancos emissores, que disponibiliza informações sobre bloqueio de conta, limite para transação e perfil do cliente. Em seguida, o sistema de detecção de fraudes é iniciado e recolhe os dados cadastrais, identificam o equipamento utilizado pelo comprador, o tipo de mercadoria adquirida, aplica regras de velocidade, cruza com listas restritivas, entre outros procedimentos, e finalmente concede uma nota ao comprador, chamada de score.

Quanto maior a nota do cliente, mais chances ele terá de ter sua compra negada, assim como consumidores de baixo score têm suas transações aprovadas automaticamente. Se a pontuação do comprador for média, equipes de vendas realizarão um contato prévio para confirmar a veracidade da informação e aprovar a transação. Se todos os passos forem seguidos, em ambos os lados, a confiabilidade aumentará, e, consequentemente ampliará o número de vendas online. E com as recentes mudanças tecnológicas, não demorará para as vendas eletrônicas ultrapassarem as vendas do varejo físico.