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Inteligência artificial: do zero a superpoder humano

Por: Martha Gabriel

Professora e Escritora

Martha Gabriel é autora dos best sellers "Liderando o Futuro", "Inteligência Artificial -- do zero ao metaverso" e "Você, Eu e os Robôs: como se transformar no profissional digital do futuro" e “Marketing na Era Digital”. Futurista pelo IFTF, engenheira (Unicamp), pós graduada em Marketing e design, mestre e PhD em artes pela ECA/USP e formação executiva pelo MIT Sloan. LinkedIn Top Voice e Colunista do MIT Sloan Management Brasil e MIT Technology Review Brasil. Professora de Inteligência Artificial na pós graduação da PUC-SP e faculty internacional da CrossKnowledge. Palestrante keynote internacional premiada, 8 TEDx. Embaixadora no Brasil da Geek Girls LatAm.

Humanos e tecnologia sempre trabalharam juntos, com a tecnologia aprimorando a inteligência humana. Com a IA não é diferente, ela pode analisar grandes quantidades de dados, automatizar tarefas repetitivas e ajudar pessoas com deficiências. A IA é uma ferramenta para amplificar a inteligência humana, não para substituí-la, e precisaremos ter ética para desenvolver e implementar tecnologia de IA.

O medo pode ser uma emoção útil, pois nos motiva a nos proteger, aprender e nos adaptar. No entanto, quando as pessoas têm medo da IA, muitas vezes escolhem fugir, lutar ou congelar. O medo surge de uma falta de compreensão das capacidades da IA e do potencial para manipulação. Para superar esse medo, as pessoas precisam entender as regras do jogo e aprender como a IA funciona para transformá-la em algo positivo em nossas vidas.

Nós temos três níveis de IA: fraca, geral e superinteligente. A IA fraca realiza uma tarefa específica, enquanto os humanos têm inteligência geral e o potencial de criar outras inteligências uma vez que alcançarmos o nível superinteligente. Para o uso eficaz da IA, é essencial entender seus tipos, como discriminativa e generativa, e se adaptar de acordo. A AI nos permite tornar “superpoderosos” desenvolvendo habilidades de pensamento crítico, mantendo-nos informados sobre a paisagem tecnológica em constante mudança e fazendo escolhas sábias para ampliar suas vantagens competitivas.

No meu 8º TEDx, esse é o tema. Veja a palestra na íntegra abaixo:

O impacto da AI no PIB global nos próximos anos

O ritmo de adoção de IA pode influenciar o aumento e vantagem competitiva em diversas regiões no mundo.

De acordo com o PWC, a IA deverá contribuir com US$ 15,7 trilhões da economia global até 2030. Só na América do Norte, um impacto de quase 15% do PIB nos próximos 6 anos.

Confira aqui nas imagens quais regiões devem ter os maiores ganhos com a IA.

Na América Latina teremos um impacto de aproximadamente R$2,5 trilhões até 2030, liderados pelo Brasil. Apesar do tamanho do impacto, se compararmos à América do Norte, tanto em número absoluto como em porcentagem do PIB, o impacto seria cerca de 7 vezes menor.