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Confira dicas para atuar em e-commerce na área da saúde

Por: Sther Freire

Redatora de Inbound Marketing (Ideal Marketing) no Grupo Ideal Trends.

Atualmente, o comércio eletrônico vem crescendo constantemente em diversos setores, tendo um aumento de 12% no primeiro semestre de 2019 e, no setor da saúde, não foi diferente.

Isso porque está cada vez mais normal realizar compras online, já que muitos lugares nem mesmo exigem um cartão, tendo a opção de boleto, mas esse aumento exige ainda mais atenção aos sites que não são confiáveis.

Por isso é sempre indicado conferir se o site em que realizará a compra tem todos os dados exigidos por órgãos responsáveis, como a Anvisa que cuida das farmácias, por exemplo.

Isso é, por exigências, um e-commerce de farmácia deve conter CNPJ, horários de funcionamento, nome dos farmacêuticos responsáveis, endereço e razão social.

Uma curiosidade é que a maior parte do e-commerce se encontra no Sudeste do país, com faturamento perto de R$ 15 bilhões, seguido da região Sul com R$ 5,4 bilhões, Nordeste com R$ 3,3 bilhões, Centro-oeste R$ 1,8 e, por fim, o Norte com R$ 0,9 bilhões.

Como é o e-commerce na área da saúde?

O comércio eletrônico funciona fazendo a comercialização de produtos e serviços através da internet por vários canais de vendas, como uma loja virtual, marketplace, redes sociais, entre outros. Dessa forma, na área da saúde funciona em dois segmentos, sendo eles o de empresa para consumidor e o de empresa para empresa, conhecidos respectivamente como B2C e B2B.

Portanto, se você é um simples consumidor, suas compras serão mais focadas no consumo de medicamentos e outros produtos de uma farmácia. Entretanto, se você for um cirurgião dentista, por exemplo, poderá comprar materiais para o seu trabalho em sites especializados de odontologia e sem precisar sair do consultório.

É possível realizar a contratação de um convênio odontológico ou médico, para ficar sempre em dia com a sua saúde. Por isso, é cada vez mais comum encontrar empresas com esse tipo de serviço presente no meio digital, já que a conquista de novos clientes é constante.

Além disso, ao aderir a um convênio, uma outra facilidade é também poder agendar online consultas com especialistas ou ter acesso a um dentista 24 horas, por exemplo.

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Entenda como funciona o e-commerce na saúde

Além de todas as exigências da Anvisa, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, conhecido como SEBRAE, disponibiliza uma cartilha com orientações sobre o e-commerce de produtos e serviços de saúde. Com isso, é necessário adotar boas práticas, como:

  • Apresentar uma política de troca e devolução dos produtos que seja bem clara;
  • Mostrar para o consumidor o valor do frete e do prazo de entrega dos produtos;
  • Armazenagem adequada conforme exigências para cada tipo de produto;
  • Realizar o envio por transportadoras cadastradas pela Anvisa caso necessário;
  • Realizar propagandas apenas de produtos que são isentos de prescrição médica;
  • Disponibilizar contato direto com um farmacêutico, como chats, por exemplo;
  • Oferecer atendimento personalizado para cada cliente;
  • Interagir com os clientes via redes sociais respondendo comentários, divulgar informações de saúde e bem-estar e apenas divulgar produtos permitidos.

A categoria de saúde do e-commerce está entre as principais que atuam no Brasil, colocando o país entre os dez primeiros no ranking de marketing para dentistas, por exemplo.

Invista mais no universo digital

Percebeu o quanto o setor da saúde está inserido no universo digital mais do que você imaginava?

Com a participação da Anvisa e do SEBRAE, o crescimento está sendo constante tanto para os vendedores quanto para os consumidores.

Não à toa é possível realizar a compra de medicamentos, de um aparelho odontológico ou até mesmo a contratação de um plano de saúde dental ou médico, por exemplo. Por isso, se você tem dúvida se está na hora de se inserir no e-commerce, o nosso conselho é para não ter medo e se aventurar.

Tome todos os cuidados necessários e aproveite todos os benefícios do comércio eletrônico.

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