- Fontes de dados: antes de mais nada é preciso entender qual o universo de Big Data que sua empresa possui, ou seja, quais são as fontes de dados disponíveis: ferramentas de web analytics, dados de monitoramento de redes socais, CRM, ERP, ferramentas de integração de dados como Tableau, etc.
- Integração: se for possível integração entre essas ferramentas fica mais fácil fazer as análises posteriores, visto que os dados estarão integrados e você poderá, provavelmente, mapear o comportamento do seu consumidor e identificar padrões com mais facilidade. Caso sua empresa não possua essas integrações a recomendação é que seja gerado insights de cada fonte de dados separadamente para que seja possível cruzar as informações posteriormente.
- Tratamento de dados: analisar dados agrupados e não isolados, pois decisões devem ser tomadas através de uma amostragem considerável e não de dados de comportamento de um usuário específico, por exemplo. A partir do momento que os dados estão agrupados por segmentos, sejam estes demográficos, perfil de compra, perfil de navegação, ou outro, fica mais fácil entender e analisar, pois tenderão a seguir um padrão. Em muitos casos é recomendado inclusive que se use mais de um segmento, já que apenas um pode ser insuficiente para identificar padrões de comportamento.
Como usar o Big Data na prática?
Uma das principais buzzwords utilizada no momento no mercado digital é Big Data. Esse termo está sendo usado por profissionais, empresas e palestrantes de forma frequente, porém para alguns ainda existe um grande desafio, como colocar Big Data em prática.
De acordo com a Info Wester, Big Data pode ser compreendido como a análise de grandes quantidades de dados para a geração de resultados importantes que, em volumes menores, dificilmente seriam alcançados.
Atualmente o desafio está na dificuldade que as empresas e profissionais possuem em como utilizar essa quantidade de dados de maneira que contribua efetivamente para as decisões de negócio. Para muitos, Big Data acaba se tornando apenas mais relatórios que, como diria o guru de Digital Analytics, Avinash Kaushik, são “stupided toys” – são brinquedos bonitos, mas não são acionáveis.
Tanto Avinash quanto Simo Ahava, dois grandes nomes no mercado de Digital Analytics, consideram que investir em bons profissionais, com perfil focado em análise, é mais importante do que investir em ferramentas, pois de nada adianta ter tecnologias de ponta se não possuirmos profissionais qualificados para tornar os dados relevantes e acionáveis.
Mas de que forma é possível aplicar Big Data na prática e transformar dados em ações estratégicas?