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Cinco tendências de CX e como gerar atendimentos mais satisfatórios para os clientes

Por: Rodrigo Marcondes

É formado em Ciência da Computação, pós-graduado em Marketing e especialista em Gestão de Equipes de Alta Performance. Há 20 anos vem liderando áreas comerciais em grandes empresas de Tecnologia da Informação, tais como Oracle, SAP e Adobe. Atualmente, é Country Manager da Genesys Brasil, a maior operação da companhia na América Latina. Apaixonado por experiência do cliente, Rod defende a tese de que pessoas + processos + tecnologia são a chave para fazer uma empresa crescer, e que colaboradores realmente felizes atendem melhor aos clientes e produzem mais.

Não é novidade que a pandemia de Covid-19 foi um ponto de virada para o mundo em vários sentidos. Quando olhamos especificamente para a digitalização, notamos que, em poucos meses, o tema avançou em uma velocidade antes nunca presenciada e que obrigou pessoas e empresas a se adaptarem em tempo reduzido.

Em 2017, uma pesquisa realizada pela Genesys apontou que a digitalização estava em um estágio inicial, com apenas um em cada seis consumidores usando mensagens ou bots para interações de serviços. Hoje, o cenário já é totalmente outro: a previsão é que de 75% a 90% dos atendimentos sejam tratados por chatbots até o final deste ano, segundo dados da Juniper Research.

Cinco grandes tendências

Ao mesmo tempo em que apresentam desafios, as experiências digitais podem contribuir para as empresas terem melhores insights, personalização e satisfação do cliente, além de levarem a um melhor autoatendimento e a mais eficiência. A pesquisa realizada pela Genesys também revelou que estamos entrando em uma nova fase, que é moldada por cinco grandes tendências:

1. As empresas querem ganhar com CX

A pandemia elevou ainda mais a importância da experiência do cliente como um diferencial competitivo. Não é à toa que três em cada quatro companhias aumentaram o orçamento da área em 2021 quando comparado ao primeiro ano de pandemia. Os números mostram ainda que a experiência do cliente é uma prioridade no nível da diretoria para mais da metade das empresas pesquisadas.

2. A adoção digital e o volume de transações dispararam

A pandemia obrigou muitas pessoas a irem para o ambiente online e acelerou as mudanças no comportamento do consumidos – os volumes de interação via voz, e-mail e webchat ao vivo dobraram de 2020 para 2021. Ao mesmo tempo, porém, o índice de resolução no primeiro contato continua sendo o maior problema que as organizações precisam resolver.

3. A experiência do colaborador está no centro das atenções

Engajamento, treinamento, controle de qualidade e conformidade de monitoramento e de privacidade são cada vez mais desafiadores nos ambientes de trabalho. Após a pandemia ter trazido à tona muitas das limitações das plataformas existentes, a pesquisa apontou que os líderes de CX entendem que a tecnologia de assistência ao agente e das ferramentas de gestão de qualidade e otimização da força de trabalho estão entre os novos recursos valiosos para gerenciar CX atualmente.

4. Há um aumento do ROI com a personalização

Usar dados e IA para obter insights sobre o cliente e personalização é prioridade para os líderes de CX. Os dados da pesquisa mostram que os esforços nesse sentido estão compensando: experiências personalizadas, feitas de forma consistente, são motivadores poderosos de participação na carteira e de defesa dos colegas.

5. As plataformas na nuvem impulsionam a inovação

Com a difusão dessas ferramentas, a capacidade de testar rapidamente novas tecnologias transformou CX em um hub de inovação. Nesse campo, os profissionais encontram valor em diversos novos recursos e capacidades, implementando novas soluções e medindo o impacto na satisfação do cliente, no engajamento dos colaboradores e na eficiência.

Principais estratégias para ter sucesso nesse novo cenário

A falta de indicadores compartilhados e a ausência de organização de dados são as maiores barreiras organizacionais para o sucesso. Hoje, a satisfação do cliente é a métrica de CX mais importante em dois terços das empresas pesquisadas, seguida da fidelidade do cliente, o valor da vida útil do cliente e as novas aquisições do cliente. Porém, para impulsionar o desempenho organizacional, o fato de os indicadores serem compartilhados, consistentes e acompanhados de análises não é o suficiente. Por isso, há três estratégias para alcançar melhores resultados: