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As vendas na palma da mão

Hoje nosso post irá debater o uso dos smartphones e como isso vem criando novas perspectivas para o comércio digital. Para se ter uma ideia, hoje no Brasil, são vendidos, em média, 29 smartphones por minuto, sim, por minuto! As taxas de crescimento são ainda mais expressivas. No ano de 2011, houve um crescimento de 84% em relação a 2010. Já para o ano de 2012, a projeção de vendas é de 15,4 milhões de aparelhos, crescimento agora de aproximadamente 75% em relação ao ano anterior.

A classe de usuários de smartphone não é segmentada por sexo, idade ou renda, mas sim pelo seu comportamento. E seguindo a “Teoria Snack”, a empresa deve estar pronta para oferecer uma resposta rápida para o cliente, já que a maioria dos usuários de smartphones “beliscam” o acesso à internet ao longo do dia, seja naqueles 5 minutos de manhã no trânsito para ver as notícias do dia, ou 15 minutos durante o almoço para jogar Draw Something e até mesmo aquele tempinho na fila do supermercado para ver o mais novo viral no Youtube. É o que aponta o mais novo estudo sobre o tema fornecido pela eMarketer.

A possibilidade do acesso à internet desses aparelhos, só aumenta o poder do chamado m-commerce. Porém é preciso ficar atento às características desse segmento. Apesar de ter em comum o acesso à internet para realizar a compra, como no e-commerce tradicional, as aspirações, motivos e necessidades são peculiares a essa modalidade.

Por exemplo, ao utilizar a plataforma móvel do smartphone para realizar uma busca, o usuário requer uma rapidez de resposta muito maior do que quando usa o PC, pois necessita daquela informação exatamente naquele instante, e encontra em seu smartphone a possibilidade de resolver essa situação. Por isso, empresas que adequam seu conteúdo a plataforma mobile já saem em vantagem das demais.

Nessa adequação a página é voltada totalmente para uma navegação mais intuitiva. Layout, menu, categorias, diagramação, disposição dos produtos, tudo é planejado para simplificar o uso de quem utiliza apenas o dedo e um display menor, ao invés dos tradicionais mouses e monitores, para navegar.

Outra tendência que ganha cada vez mais espaço é o desenvolvimento de aplicativos específicos de determinadas marcas. Esses permitem ao usuário uma maior rapidez de navegação, aliado a um ambiente totalmente personalizado, exclusivo e de fácil acesso.

Empresas como American Eagle, Best Buy e Macy’s já combinam o uso de aplicativos inclusive em suas lojas físicas. Explico. O consumidor ao entrar na loja (o reconhecimento é feito através do sistema GPS do smartphone) recebe alerta de anúncios, promoções, preferências, e até mesmo “missões”, como fotografar uma imagem da loja e apresentar no caixa para ganhar algum tipo de brinde.

Fato que aumenta a experiência de compra do consumidor a favor da empresa, hoje, um desafio a ser superado pelo comércio eletrônico.

Através de ferramentas, é possível rastrear qual a porcentagem do fluxo do e-commerce está sendo acessada via plataforma mobile. Por essas razões, já é tempo de analisar esses dados e avaliar se já está na hora ou não de criar ações específicas para o m-commerce.