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Estudos mostram prioridades do consumidor, da conveniência ao wi-fi

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

O que os consumidores querem na era da compra online? Esta é uma questão que dois estudos tentaram responder. Para a Oracle, a resposta é conveniência. Em seu estudo de 2015, chamado Retail Without Limits – A modern Commercial  Society, mostra que a tecnologia dirigida à conveniência é fundamental para os consumidores do Reino Unido.

O estudo global entrevistou 5 mil consumidores de 10 países, incluindo 600 do consumidores adultos do Reino Unido e mostrou também que o grupo de consumidores do Reino Unido eram reservados, conscientes do valor e serviço, e que a sua fidelidade poderia ser influenciada pela conveniência e valor, mas não pela familiaridade.

Eles são usuários interessados no online e tecnologia mobile, mas podem se frustrar facilmente pela pobreza da funcionalidade e experiência de compra, se elas não funcionam, principalmente quando se fala em acesso e disponibilidade.

Mais de um terço (35%) não querem compartilhar informações de seus hábitos de consumo com os varejistas e preferem não falar com um vendedor na loja, enquanto 34% usam querem usar recursos de self-service para compra.

Mais da metade (56%) são focados em valor, com 82% listando preços como sua principal razão para serem fieis, enquanto 39% estão particularmente decepcionados com a falta de funcionalidades do site, 51% pela pobreza de disponibilidade e 42% pela falta de opção de entrega. 80% disseram que os varejistas deveriam investir em tecnologias que melhorem suas experiências de compra, enquanto 59% querem mais funcionalidades “click and collect”.

63% compram na loja física pelo menos uma vez por semana, 33% compram online no mesmo período. “Para conquistar a confiança do consumidor e influenciá-lo a compartilhar dados de compra, os varejistas precisam capacitar o consumidor a comprar quando e como eles desejam: isso é, particularmente, conveniente para ele bem como a conexão entre web e loja”, disse Jill Puleri, senior vice-presidente e gerente geral da Oracle Retail.

Enquanto isso, o estudo da YouGov, chamado Innovations in Retailing 2015, mostrou que um terço dos consumidores (35%) gostariam que o wi-fi livre fosse um padrão. Enquanto 19% dos 2.114 entrevistados que foram perguntados sobre as inovações do varejo que eles mais gostariam de ter como padrão, disseram que bar codes escaneáveis poderiam revelar mais informações sobre o produto, e 21% gostariam de ter disponível com a equipe da loja um equipamento de iPad, e 40% deles gostariam de ter checkouts self-services.

Quando questionados sobre qual tecnologia incentivaria mais o consumidor a escolher um varejista em especial ao invés de outro, 30% optaram pelo Wi-fi grátis, seguido por self-service checkouts (29%), equipe munida de tablets (22%) e barcodes (20%). Opções como janelas interativas na loja (13%) e espelhos virtuais (9%) receberam menos votos.

James McCoy, diretor de pesquisa da Reports, disse: “Consumidores estão procurando cada vez experiências unificadas entre loja física e online. Eles querem usar isso tanto para pesquisar mais sobre os produtos que desejam comprar, mas também para checar se eles podem conseguir ofertas melhores em outros lugares. Alguns varejistas já estão migrando nessa direção: tanto a Tesco como a ASDA lançaram o Wi-Fi grátis em suas lojas que permite aos consumidores acessar informações de produto e encontrar as últimas ofertas e promoções. Está claro que o consumidor quer isso e muitos já estão usando. Seria bom que os varejistas escutassem essas opiniões e atendessem a essas demandas”.

Fonte: Internet Retailing