A expectativa para 2015 é que o mercado nacional farmacêutico de varejo cresça 8% de acordo com Maurício Filizola, farmacêutico, vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE) e diretor tesoureiro do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma-CE), durante o Fórum sobre Empreendedorismo Farmacêutico e Tecnologia. O evento, realizado no último sábado, foi promovido pela Ipharma, empresa Júnior do curso de Farmácia da Universidade Federal do Ceará (UFC).
O crescimento no setor, segundo Filizola, é composta pela manutenção de venda dos remédios de uso contínuo, programas do Governo Federal – como o Farmácia Popular – e aumento nas vendas de medicamentos para estresse e depressão, além dos voltados para surtos de doenças e epidemias.
Inicialmente era esperada elevação de dois dígitos, mas diante do cenário econômico nacional esse índice foi revisto para baixo. Os segmentos do setor farmacêutico que apresentam redução são os de produtos de beleza e de multivitamínicos. Segundo Filizola, o mercado farmacêutico em geral se mantém, não é um mercado com grandes alterações.
Em momentos de crise, como a atual, os consumidores buscam auxilio com médicos, psicólogos e terapeutas que indicam remédios para minimizar o estresse e a depressão. Esses fatores contribuem com a queda do metabolismo, tornando as pessoas mais suscetíveis a gripes, viroses e epidemias. “Isso alimenta o setor”, diz Fiziola. Os programas de distribuição gratuitas de remédios são uma forma de manter o setor.
Fonte: O Povo