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Um a cada três sites não recomendados pelo Procon-SP está em atividade

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

O Procon-SP mantém em seu site oficial uma lista aberta de sites de e-commerce não recomendados. Compilados desde 2011, são ao todo 486 endereços tidos como não confiáveis, mas aproximadamente um terço deles – 160, ou 32% – continuam em plena atividade na web.

Os resultados desde o início do trabalho mostram o número de inclusões na lista caindo, mas o percentual de sites inseguros ativos se mantendo estável. Explicando: até setembro de 2015, somente 26 sites foram incluídos na lista, fugindo da média superior a 100 dos últimos três anos. Por outro lado, tanto a média deste ano como a de 2012, por exemplo, são próximas à realidade de um site ativo para cada três não recomendados.

O Procon-SP explica que a prática de interromper um serviço online que não passe confiança ao consumidor não é simples. A parte da denúncia em si já é fruto de um conjunto de etapas que, mesmo depois de completas, não garantem a suspensão do site.

Os endereços eletrônicos são incluídos na lista depois de um processo que envolve denúncia de consumidores, tentativa de resolução dos problemas e não retorno das empresas após tentativas de contato do órgão de proteção e defesa do consumidor.

“Há a tentativa de checagem da empresa, de contato, de demanda e, somente a partir daí, não havendo possibilidade de solução e indisponibilidade, gera-se a inserção na lista”, explica Fátima Lemos, assessora técnica do Procon-SP.

A especialista diz que, em diversos casos, o órgão dialoga com o Comitê Gestor de Internet, que responde pelos domínios “.br”, e até com delegacias de polícia na tentativa de garantir os direitos do comprador que, segundo ela, está mais arisco.

“O consumidor está muito mais cauteloso, mais habituado a comprar pela internet. Mas tem de manter a cautela e denunciar se houver qualquer tipo de problema”, destaca.

Fonte: iG