Em menos de um ano, o Brasil viu um aumento de 44,4% das taxas de abertura das campanhas de e-mail de marketing a partir de dispositivos móveis, de acordo com a Splio, multinacional francesa especializada em e-mail marketing, analisando o período de Setembro de 2011 a Junho de 2012. No 1º semestre de 2012, a empresa registrou que no Brasil 7% das aberturas são feitas através de dispositivos móveis em média, confirmando a necessidade das empresas em otimizar suas campanhas para esses dispositivos.
Dos usuários que utilizam dispositivos móveis para abrir e-mails, descobrimos que o iOS permanece como o sistema operacional preferido, com o iPhone mantendo 46,8% de participação, enquanto o iPad fica com 29,6%. Em terceiro lugar segue o Android com 21,4% das aberturas totais e o Blackberry figura com menos de 1%, segundo Augusto Sorgi, diretor de marketing da Splio no Brasil.
A Splio, que atualmente opera no Brasil, França, Espanha, Itália e China, detectou com a análise de mais de 600 milhões de e-mails enviados a cada mês nestes mercados durante o período, uma superioridade marcante no Brasil e na Espanha, no aumento das taxas de aberturas em dispositivos móveis. Com 17%, a Espanha possui o dobro de média de aberturas em mobile, comparado com a Itália (8,8)% e França (8,3%), até agora.
Nos mercados onde a Splio atua, o iPhone é o dispositivo móvel com o maior percentual de aberturas, especialmente na China, onde 56% das mensagens são abertas através deste dispositivo. Com exceção da Espanha, um mercado com alta penetração de Android, o segundo dispositivo mais utilizado é sempre o iPad.
O futuro do e-mail marketing nos próximos anos é marcado pela otimização para dispositivos móveis. O Brasil hoje possui 14% de penetração de smartphones e esse número deve chegar em 25% até 2014, de acordo com um estudo realizado pela 3G Americas. Otimizar campanhas para mobile é um tema adicional para considerar na estratégia de e-mail marketing e explorar plenamente essa nova tendência. Alguns clientes registram médias de abertura de 16% em dispositivos móveis no Brasil, comenta Augusto.
Com informações de Splio.