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Taxa de conversão do e-commerce fica entre 2-3% nos EUA

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

As Taxas de conversão aumentaram com relação ao ano anterior para 65% dos varejistas online consultados por novo estudo da Forrester Research Inc. e da Shop.Org, divisão de varejo online da National Retail Federation. As empresas afirmam que este aumento foi derivado principalmente por conta de melhorias como maior otimização dos sites de e-commerce e procedimentos de checkout.

O relatório encontrou a taxa de conversão típica de um site de e-commerce como um valor de 2-3%, mas frisa que quase 2/3 dos entrevistados afirmaram ter obtido taxa superior a esta média nos últimos 12 meses. Isto comparado aos 54% dos entrevistados que afirmaram ter obtido maiores valores médios de ordem de compras, 48% com valor médio mais elevado de clientes repetidos e 25% afirmaram ter verificado diminuição no abandono de carrinhos de compras.

O estudo sugere que a aumento no valor médio das ordens se deve em grande parte as ferramentas de recomendação, tantos as manuais como automáticas, que sugerem produtos aos consumidores. Para aumentar o valor das ordens de consumidores que venham a comprar novamente do varejista, o relatório sugere que o envio de mensagens de marketing via e-mail diminui o abandono dos carrinhos de compras, principalmente quando a seleção de produtos e as ofertas sejam personalizadas com o gosto dos clientes.

Em média, os entrevistados relataram um crescimento de 28% em suas vendas no e-ommerce ao longo do ano passado, com as maiores taxas sendo apresentadas por varejistas de porte médio (38%), com menos de quatro anos de experiência online (69%) e por fabricantes com venda direta online (40%).

Entre os cerca de 80 fatores considerados mais importantes pelos fabricantes para vender mais pela internet estão: ferramentas de medição e de análise dos sites (76% dos entrevistados consideraram como efetivos), páginas de vendas (73%), avaliações e classificações de outros consumidores (68%), permitir aos visitantes do site pesquisar a partir de preço, marcas, lançamentos, cores e outros atributos (64%) e oferecer diversas formas de visualização do produtos e imagens alternativas (58%).

Os fatores que acabaram sendo considerados como menos efetivos foram classificações de clientes via dispositivos móveis (22%), listas de desejos e de presentes(22%), ofertas diárias e descontos online (22%) e comparações de preços entre produtos (20%).

De fato, a ferramenta móvel ainda tem de evoluir para poder ser considerada como uma poderosa ferramenta de marketing, sugere o estudo, com apenas 3% dos entrevistados afirmando que disponibilizar aos consumidores a possibilidade de compartilhar listas de compras via dispositivos móveis provou ser efetiva no ano passado. Somente 3% afirmam que permitir a comparação de preços via telefones celulares é efetiva, e 5% disseram que foi muito efetivo permitir aos consumidores usarem seus smartphones escanear códigos de barra e construir lista de compras.

Ainda assim, o relatório afirma que os varejistas devem prestar muito atenção aos canais móveis. “Embora dispositivos móveis e tablets estejam em seu estágio inicial de desenvolvimento, estão crescendo em popularidade”, escreveu Sucharita Mulpuru, principal autora do trabalho e analista da Forrester.

Varejistas e fabricantes planejam aumentar a contração de empregados para suprir as demandas de suas operações de e-commerce, afirmou o relatório, mas 54% das empresas afirmaram que vão aumentar este pessoal em menos de 10%, não computados os trabalhadores do serviço de atendimento aos clientes. Os entrevistados da pesquisa tem em média 50 empregados que trabalham em tempo integral dedicado ao e-commerce, não contando os do serviço de suporte ao cliente,

O estudo também verificou que 44% dos entrevistados planejam aumentar o número de funcionários atuando em seus canais móveis, enquanto 46% planejam aumentar a equipe focada em análise de dados da web.

Fonte: Forrester e Shop.Org