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Rodrigo Nasser expõe perspectivas sobre o futuro da IA durante o Grocery & Drinks

Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

Rodrigo Nasser participa do Congresso Grocery & Drinks 2024
Imagem: Rodrigo Nasser, sócio fundador da Itu Partners & Aster Capital, no Congresso Grocery & Drinks 2024/Imagem: Ruan Carlos

Explorando as características e as perspectivas para o futuro da inteligência artificial generativa, Rodrigo Nasser, sócio fundador da Itu Partners & Aster Capital, participa do auditório E-Commerce Brasil no Congresso Grogrecy & Drinks nesta terça-feira (12). 

Inicialmente, os LLMs (Large Language Models) contribuíram para quatro pontos chaves na disseminação das IAs: expansão, início da geração de texto, perguntas e respostas; sumarização, fornecimento de resumos simples e diretos; tradução, de idiomas e de formatos; e, por fim, a inferência – segundo o palestrante, um dos pontos mais importantes – que é responsável pela classificação e extração de informações. 

Realidades do varejo online

“A inferência será o aspecto mais usado, com efeito prático, no varejo”, destaca o executivo. 

Algumas das vantagens desse modelo são: buscas no e-commerce – a partir de imagens, por exemplo –, enriquecimento de catálogo de produtos com descrições e características, similaridade de produtos de catálogo sem código de barras (EAN) e detecção de ruptura na gôndola. 

Outro destaque que o palestrante traz, e que influi diretamente no mundo digital, é a criação dos modelos multimodais, que atuam e aceitam diferentes formatos, como imagens, vídeos, áudio e conseguem transformá-los em outros formatos. Um exemplo mencionado é o Gemini, que consegue trabalhar com prompts diversos e inputs de informações com múltiplos formatos. 

Simultaneamente, o crescimento dos copilotos representa uma oportunidade para as empresas desenvolverem e melhorarem o tempo de realização das tarefas diárias. Estes modelos de inteligência artificial contribuem para quatro grandes áreas: marketing, vendas, TI e desenvolvimento. Para além disso, Nasser declara que “as alterações que fazemos nas recomendações da IA são conhecimentos, que agora podem ser incorporados”.

Perspectivas para um futuro mais tecnológico

Para encerrar o conteúdo, algumas das previsões de desenvolvimento e evolução da inteligência artificial para os próximos anos foram apresentadas. Diferentemente das principais informações disseminadas, segundo Nasser, em 2026 deve haver uma desaceleração nos treinamentos de LLMs, por conta da falta de dados originais. 

“Dados proprietários, dados gerados pelas empresas, vão ser essenciais para gerar valor nos próximos anos”, complementa o executivo.

Finalizando, a palestra deixa uma última dica para as empresas e empreendedores que aplicam a inteligência artificial nas organizações: a engenharia de dados em varejistas devem ser tratadas como estratégia.