Varejistas do Reino Unido lançaram um plano de ataque para combater o impacto do coronavírus no setor. Isso porque uma queda acentuada nos visitantes chineses prejudicou (e muito) o comércio nas ruas da região.
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Para isso, o setor de varejo internacional criou uma nova Associação de Varejo Internacional, que apresentou um plano de recuperação para o setor que será colocado em ação quando o vírus — oficialmente chamado Covid-19 — for contido.
Os varejistas em todo o Reino Unido sofreram após a queda do número de turistas chineses, já que respondem por mais de 25% de todas as vendas isentas de impostos no país.
A associação, apoiada por Harrods, Selfridges e John Lewis, exigiu aprimoramentos de vistos para incentivar os visitantes chineses a virem para o Reino Unido e impulsionar a economia depois que a ameaça de coronavírus desapareceu.
Facilitando a entrada de chineses
As sugestões para melhorias incluem facilitar a visita de pais de estudantes chineses a seus filhos, estender o regime de renúncia eletrônica à China e introduzir um visto de dez anos para várias entradas.
A empresa afirmou que pretende “uma abordagem de marketing mais coordenada e direcionada” para promover o Reino Unido e suas principais marcas a visitantes chineses de alto patrimônio líquido.
Entre suas recomendações, a associação disse que mais fluentes em mandarim devem ser empregados em lojas e hotéis, os sistemas de pagamento móvel chinês devem ser amplamente aceitos e o pessoal de fronteira deve ser mais amigável com os visitantes internacionais.
“Londres tem sido uma vitrine de luxo. Por isso precisamos garantir que as empresas trabalhem juntas para melhorar o processo de visto para visitantes, digitalizar compras isentas de impostos e aprimorar a experiência no aeroporto. São medidas cruciais para atrair mais visitantes para o Reino Unido e manter a competitividade da Grã-Bretanha e de Londres globalmente”, afirmou Helen Brocklebank, diretora executiva da Walpole.
Via CityAM