A receita de vendas do comércio varejista ampliado encerrou o ano de 2015 com uma retração de 1,4% em relação a 2014, depois de descontada a inflação que incide sobre a cesta de setores do varejo ampliado. Em 2014, o índice havia registrado crescimento de 4,2%, e de 5,8% em 2013 na mesma base de comparação. Já o ICVA nominal cresceu 5,5% no ano, contra alta de 10,9% em 2014 e de 13,4% em 2013.
Em dezembro, o comércio da região Norte foi o que mais retraiu (-7,5%). As demais regiões também apresentaram fortes quedas no mês: Sul (-6,3%), Sudeste (-5,4%), Nordeste (-5,1%) e Centro-Oeste (-4,3%). Ver gráficos abaixo:
Destaques anuais
No ano de 2015, com o desaquecimento da economia, o varejo foi mais fortemente impactado nos setores de maior ticket médio e menor frequência de compra e, portanto, mais dependentes de crédito. Todos os setores do bloco de bens duráveis, como Vestuário e Móveis, Eletro e Lojas de Departamento, tiveram retração.
Na outra ponta, bens não duráveis, de consumo cotidiano, sustentaram o crescimento do varejo, embora também tenham sofrido desaceleração em relação a 2014.
Neste grupo, Supermercados e Hipermercados – que no ano anterior crescia acima da média do varejo – ficou em linha com a média nacional do indicador. Assim como nas análises mensais, o setor de Serviços seguiu um padrão heterogêneo: Turismo e Transportes (com inflação em baixa) foi o destaque positivo do ano, enquanto Alimentação em Bares e Restaurantes foi o destaque negativo, apresentando forte retração, com impacto acentuado da inflação.
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