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Plano Nacional de Consumo e Cidadania

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

Na última sexta-feira, 15, a presidenta Dilma Rousseff lançou o Plano Nacional de Consumo e Cidadania visando transformar a relação entre empresas e consumidores, inclusive as transações no e-commerce. A partir da medida, os varejistas terão 60 dias para adaptar seus sites e fornecer informações mais claras sobre o que está sendo vendido, além de disponibilizar um canal direto de atendimento ao consumidor.

Na opinião de Sérgio Kulikovsky, CO-CEO da Acesso, empresa especializada na emissão e gerenciamento de cartões e meios de pagamento pré-pagos, a medida veio em boa hora, visto os níveis de crescimento da inclusão digital e do e-commerce registrados nos últimos anos no País. “O momento é propício para que o Estado assuma a responsabilidade de proteção ao consumidor, priorize o direito de informações claras e regras para um atendimento de qualidade e eficiente. Essas medidas trarão um desenvolvimento sólido para o e-commerce brasileiro”, justifica o executivo, ao E-Commerce News.

Ele acrescenta ainda que a medida garante maior proteção e segurança ao consumidor. “Os benefícios diretos são a transparência e a harmonia nas relações de consumo digitais, uma vez que órgãos de defesa do consumidor terão mais autonomia e, consequentemente, maior agilidade para resolução de casos. Além disso, estimula a melhoria na qualidade dos serviços, aumenta os padrões de produção e consumo sustentáveis”, complementa.

Para os lojistas o Plano Nacional também traz melhorias diretas, como a oportunidade de estreitamento na relação com seus clientes, possibilitando experiências positivas e adequando o seu produto ou serviço às necessidades reais de seu público e formadores de opinião. “É uma oportunidade de aumento de market share e trabalho de marca efetivo junto ao público, em um momento de forte concorrência e de busca por consolidação no mercado de e-commerce”, reforça Kulikovsky.

No entanto, ele ressalta o fato de o público já utilizar as redes sociais, dentre outros meios, como ferramentas de defesa ao consumidor, o que torna a obrigatoriedade uma iniciativa que deveria ser dos próprios varejistas, ou seja: mesmo que não houvesse as novas exigências, as empresas precisariam se adequar da mesma forma. Do contrário, teriam suas imagens comprometidas e expostas na web, avalia.“Acredito que a adaptação é vital e necessária. Não há mais espaço para que as empresas moldem os seus consumidores, mas, sim, são os produtos e serviços os que estão fadados a serem moldados às necessidades de seus clientes. Vejo a oportunidade de melhoria e agilidade na relação com seus consumidores, o que garantirá uma maior taxa de fidelização e aumento na margem e participação de mercado ao longo do tempo”, vislumbra o executivo da Acesso.

Com informações de E-commerce News.