Até o final de 2011, 40% mais usuários da classe de baixa renda deverão utilizar meios eletrônicos de pagamento, como Internet Banking e Mobile, aponta o Instituto de Pesquisa Fractal. No varejo, esse índice deve chegar a 30%, a partir do uso de cartões pelos consumidores.
No começo, a expansão dos meios de pagamento se deu nas máquinas de auto-atendimento nas agências bancárias, passou para as frontais e chegou aos estabelecimentos comerciais.
“Houve um aprendizado relevante pelo consumidor para a estruturação dos novos hábitos de uso de bancos, acompanhado pela formação da então nova cultura para a aceitação dos meios eletrônicos”, afirma Celso Grisi, diretor presidente do Instituto de Pesquisa Fractal.
Em seguida surgiu o “remote banking” ou internet banking. “São esses novos meios de proceder à distribuição e à entrega de serviços bancários que explicam a queda do uso dos cheques, mas têm pouco a ver com o fenômeno da bancarização”, ressalta o economista. A bancarização massiva é mais recente, esclarece.
O uso de cartões foi intensificado pelos correspondentes bancários, que com o tempo se transformaram em prestadores de serviços bancários. Nos correspondentes é feito o pagamento em dinheiro à classe de baixa renda.
Ao longo do tempo, pessoas de renda intermediária e alta utilizam os demais meios de pagamentos de maneira intensa e crescente, aponta o Instituto.
Mesmo com a evolução do pagamento pela web, o uso do papel moeda continua em alta. Pelo menos 55% dos salários são recebidos em dinheiro pelos trabalhadores e 72% das transações são realizadas em espécie, indica o Instituto Fractal com base em dados do Banco Central.
Com informações de Camara-e.net