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O consumidor chegou aos 60, e agora?

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

Um levantamento inédito realizado pela Ipsos em parceria com o Facebook ouviu mais de oito mil pessoas acima de 60 anos e mostra que os idosos estão conectados e usam a internet muito mais do que se imagina.

O estudo, divulgado durante o 7o Congresso da Associação Brasileira de Pesquisa (Abep) identificou três grupos principais entre o escopo de pessoas maiores de 60 anos. Os elegantes, caracterizados como sendo maioria da classe AB, são casados, ainda trabalham e gostam de tecnologia. Eles representam 36% do total de pesquisados e a internet é sua primeira fonte de pesquisas.

O segundo grupo, batizado de housewives, representa 22% do total e é composto pela maioria de mulheres das classes C, D e E. Sendo que uma parcela relevante é religiosa -na maioria, católicos e evangélicos. Eles utilizam mídias tradicionais como TV aberta, revista e jornal como fonte inicial.

O terceiro grupo, identificado como tradicionais, é composto em grande parte (42%) por clientes preocupados com questões familiares. São planejados e usam a internet para pesquisar preços. Utilizam as redes sociais, mas têm medo de se expor na internet.

De acordo com Diego Oliveira, da Ipsos Connect, em comum, todos os integrantes dos três grupos são aposentados, gostam de jardinagem, se preocupam com saúde e consumo consciente. “Identificamos que, em sua maioria, essas pessoas usam a internet diariamente e só não o fazem mais porque consideram que existem muitas barreiras”, diz Oliveira.

Segundo o pesquisador, a maioria dos entrevistados utiliza o Facebook como principal rede social. “Eles, em sua maioria, se chamaram de facebookianos e utilizam a rede para contatar amigos e se informarem de coisas relevantes, não apenas fofocas e futilidades”, observa. Na conclusão, Diego observou que as marcas precisam estar atentas a esses consumidores e que eles estão cada vez mais ativos e engajados em termos de consumo.

Fonte: Meio&Mensagem